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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bush, Obama, Líbia


Como Reinaldo Azevedo bem observa em texto de hoje, Barack Hussein Obama rasgou uma resolução da ONU no caso líbio, e não se vêm críticas na imprensa ocidental. A resolução da ONU autorizava o uso de força para proteger civis. Obama não se preocupou com civis. Pelo contrário, aliou as forças americanas aos rebeldes da Al Qaeda, distribuiu armamento para o pessoal, e mandou bomba em Kadafi. E na imprensa? Silêncio.

Quando alguém ousa mencionar este fato, lá vem os idiotas úteis a gritar: “Bush também desrespeitou uma resolução da ONU e invadiu o Iraque em 2003”.

Não é bem assim – naquele caso a ONU recusou-se a emitir resolução, então Bush agiu sem resolução (não desrespeitando uma resolução). E por sua ação foi massacrado em toda a imprensa ocidental.

Há mais uma diferença entre os dois: Bush solicitou, e obteve, aprovação do Congresso Americano para a cão militar. Obama sequer lembrou que ações militares só podem ser feitas com aprovação do Congresso. Mais uma vez, onde estão as críticas?

Eu estou entre aqueles que acreditam que a ONU não serve para nada. Aliás, serve para ajudar a difundir e implantar o pensamento esquerdista no mundo. Não acho que um país precise de resolução da ONU para fazer guerra. Seria ceder uma parte de sua soberania para a ONU. Agora, por que, na imprensa, Bush não podia fazer guerra sem resolução da ONU, e Obama pode fazer guerra contra resolução da ONU?

Eu sei por que. Só que, infelizmente, a população ocidental não está pronta para a verdade. Quando estiver, se estiver, será tarde demais.

Bush foi massacrado pela sua ação, e Obama é endeusado pela sua pesas seguintes principais razões:

1. Bush é liberal, Obama é comunista e, aos olhos da imprensa ocidental, aos comunistas tudo é permitido (vide carta branca midiática conferida a Lula para implantar uma cleptocracia no Brasil);

2. Segundo o livro O Islã, de Ali Kamel, Saddam Hussein mantinha conversas com a Al Qaeda para que fossem instaladas no Iraque as bases de treinamento que a organização havia perdido no Afeganistão. Desta forma, a ação de Bush foi contra os interesses da Al Qaeda. Já Obama age a favor da Al Qaeda, ao contribuir com bombas e armas para que tomem o poder na Líbia, e seus milhões de barris de petróleo de reservas. A imprensa ocidental, mesmo que de forma dissimulada, apóia o terrorismo islâmico, seguindo determinação do esquerdismo mundial, que decidiu se aliar taticamente ao islamismo.

Outro ponto que sempre me incomodou nas críticas feitas a Bush foi o seguinte – creio que não houve um ano sequer ao longo das últimas seis décadas do século XX em que não houvesse conflito armado em algum lugar do mundo. Quantos desses conflitos ocorreram com aprovação da ONU? Pouquíssimos. Recordo apenas da aprovação para a guerra do golfo, em 1991. Os críticos nunca deram importância para essas guerras todas à revelia da ONU. Só lembraram que a ONU existia na hora de meter o pau em Bush.

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