Me desculpem os leitores pela repetição, mas sempre que penso nas forças armadas brasileiras me vem à mente a afirmação: "o homem ocioso é como água parada, apodrece".
Nossas forças armadas talvez sejam a instituição mais inútil deste momento da vida nacional. Vejamos:
- Efeito disuasório e preparo para o combate - talvez até Trinidad & Tobago já saiba que tem condições de nos vencer militarmente;
- Hierarquia - narrei aqui uns dias atrás a informação de um coronel de artilharia de que os recrutas dão risada na cara dele quando não concordam com uma ordem;
- Intervenção para preservação da lei e da ordem em momentos em que a política nacional é tomada de assalto por quadrilhas organizadas - nem pensar, os militares modernos apenas cumprem ordens, mesmo que as ordens sejam dadas por criminosos, e às custas de milhares de vidas nos hospitais públicos, nas rodovias e na violência urbana;
- Reserva moral - (pausa para rir) no passado as forças armadas já representaram a reserva moral da sociedade, mas atualmente 8 generais de alta patente estão envolvidos em escândalos do DNIT, entre outras muitas situações.
O pior é que esta inutilidade toda custa bilhões ao erário todo o ano.
Mas vivem reclamando de falta de verba. O serviço militar agora é de apenas meio expediente, porque dizem não ter dinheiro para a alimentação dos recrutas.
Pois bem, numa das notícias publicadas abaixo, do Claudio Humberto, há a informação de que a reforma do gabinete (APENAS DO GABINETE) do comandante geral do exército estaria orçada em R$6 milhões.
Não sei qual o custo de preparação de uma refeição no exército, mas considerando a "qualidade" da comida (eu já comi lá), creio que não saia por mais de R$2,00, possivelmente por menos. Pois bem, somente a grana da reforma do gabinete do cacique bunda sentada, digo, do comandante geral do exército, daria para alimentar os recrutas por um tempão, não?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário