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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Inúteis e caros

Me desculpem os leitores pela repetição, mas sempre que penso nas forças armadas brasileiras me vem à mente a afirmação: "o homem ocioso é como água parada, apodrece".

Nossas forças armadas talvez sejam a instituição mais inútil deste momento da vida nacional. Vejamos:

- Efeito disuasório e preparo para o combate - talvez até Trinidad & Tobago já saiba que tem condições de nos vencer militarmente;

- Hierarquia - narrei aqui uns dias atrás a informação de um coronel de artilharia de que os recrutas dão risada na cara dele quando não concordam com uma ordem;

- Intervenção para preservação da lei e da ordem em momentos em que a política nacional é tomada de assalto por quadrilhas organizadas - nem pensar, os militares modernos apenas cumprem ordens, mesmo que as ordens sejam dadas por criminosos, e às custas de milhares de vidas nos hospitais públicos, nas rodovias e na violência urbana;

- Reserva moral - (pausa para rir) no passado as forças armadas já representaram a reserva moral da sociedade, mas atualmente 8 generais de alta patente estão envolvidos em escândalos do DNIT, entre outras muitas situações.

O pior é que esta inutilidade toda custa bilhões ao erário todo o ano.

Mas vivem reclamando de falta de verba. O serviço militar agora é de apenas meio expediente, porque dizem não ter dinheiro para a alimentação dos recrutas.

Pois bem, numa das notícias publicadas abaixo, do Claudio Humberto, há a informação de que a reforma do gabinete (APENAS DO GABINETE) do comandante geral do exército estaria orçada em R$6 milhões.

Não sei qual o custo de preparação de uma refeição no exército, mas considerando a "qualidade" da comida (eu já comi lá), creio que não saia por mais de R$2,00, possivelmente por menos. Pois bem, somente a grana da reforma do gabinete do cacique bunda sentada, digo, do comandante geral do exército, daria para alimentar os recrutas por um tempão, não?

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