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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Alckmin

Quando iniciou a quebradeira nas ruas, em junho, Alckmin fez o natural e mandou a polícia reagir. Aí a imprensa caiu toda na cabeça dele, comparando seu governo com o regime militar.

Alckmin recuou e mandou a polícia não intervir. A violência então tomou conta das ruas de São Paulo. Agora Alckmin está levando a culpa pela violência, por não mandar a polícia agir. No entanto, ele sabe que se mandar a polícia agir, rapidamente voltará a ser comparado aos militares dos anos 70.

Ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A imprensa paulista quer um governador petista, e para isso colocará Alckmin sempre como culpado, por agir ou por não agir. O que fazer?

É uma situação complicada. No entanto, seria simples se Alckmin tivesse convicções (agir ou não agir). Agiria de acordo com suas convicções, seus princípios, pouco importando o que a imprensa pensasse disso.

No entanto, como bom político do PSDB, as convicções de Alckmin estão bem escondidas lá no fundo da sua alma, e ele governa para a plateia, na eterna busca da simpatia da imprensa, simpatia esta que nunca virá, pois a imprensa é petista e está engajada no projeto bolivariano.

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