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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Lá como cá

O eleitorado americano é dividido praticamente ao meio. Metade é de imbecilizados, que vive nas grandes cidades, ou próximo delas, que acredita em tudo o que vê na televisão, e acha que é papel do estado é distribuir benesses. A outra metade ainda conserva o espírito que fez dos EUA a nação mais próspera da história, sabe que não existe almoço grátis, sabe que o governo é o inimigo sempre pronto para lhe tirar dinheiro e liberdade, sabe que não existe solução para a pobreza fora da economia de livre mercado.

Uma fração mínima transita entre essas duas metades, de forma que ora o presidente eleito é democrata, ora é republicano, mas sempre em votações muito apertadas. Assim, existe o risco de que o socialismo, ora em implantação nos EUA, sofra um revés em 2016, com a eventual eleição de um presidente republicano. Para os socialistas de lá, é fundamental garantir que isto não ocorra. E como garantir isso? Simples, legalizando os imigrantes ilegais, e adicionando então uns 12 milhões de novos eleitores democratas ao processo eleitoral. Esses 12 milhões de votos seriam suficientes para garantir que os presidentes sempre sejam democratas, e que nada atrapalhe o caminho do socialismo. Leiam a notícia da Veja, comento na sequência:

"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu nesta quinta-feira que a reforma das leis de imigração deve ser aprovada ainda neste ano. Durante pronunciamento na Casa Branca, Obama afirmou que é o momento de “regular nosso quebrado sistema de imigração. É algo bom para a economia e bom para a segurança nacional”."

Comento: isto feito, a democracia americana viraria uma espécie de jogo de cartas marcadas, onde só um lado sempre vence, como a nossa. E o lado vencedor iria progressivamente apertando o garrote socialista no pescoço dos americanos. Ocorre que muitos dos 50 estados americanos são fortemente republicanos, e repudiam o socialismo de todas as formas. As populações desses estados, percebendo que não possuem mais condições de influir decisivamente no processo eleitoral federal, podem decidir abrir um novo processo de secessão, como já ocorreu em 1861. Assim, os EUA se dividiriam no futuro em pelo menos dois países: um socialista, um grande "cubão", e um capitalista, altamente empreendedor e praticante da economia de livre mercado. Poderia até ser o último refúgio da liberdade na terra.

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