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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Imprensa, comunismo e guerras

Desde pelo menos a década de 1930 a função principal da imprensa ocidental (liderada pela imprensa americana) deixou de ser a informação, e passou a ser a militância pela implantação do comunismo.

Vejamos o comportamento da imprensa ocidental ao longo de alguns conflitos:

- Segunda guerra mundial

Quando os EUA entraram na guerra, entraram do mesmo lado da URSS. Logo, se lutavam ao lado do comunismo é porque a guerra era ajusta. A imprensa ocidental apoiava a guerra e todos os esforços empenhados para destruir o inimigo, não importando quão brutais fossem.

- Guerra da Coréia

Aqui a coisa já mudou de figura, o adversário dos americanos era um país comunista. Assim, a imprensa ocidental usou sua força sempre no sentido de impedir que os EUA empenhassem na guerra o máximo da sua força, impedindo-o de vencê-la. A guerra terminou em empate.

- Guerra do Vietnã

Aqui o adversário dos EUA também era uma nação comunista, e a imprensa ocidental reagiu com todas as forças contra a guerra. As forças americanas venciam na frente de combate, mas perdiam na batalha da opinião pública. Surgiu o "pacifismo". Washington, sempre sensível à opinião pública, alternava ordens de ataque com ordens de retirada, impedindo uma vitória definitiva. A guerra terminou com retirada humilhante dos americanos.

Até hoje a imprensa fala que a Guerra do Vietnã foi uma carnificina que ceifou milhares de vidas de jovens americanos inutilmente. Pois bem, ao longo de quase 10 anos de guerra do Vietnã morreram cerca de 50 mil soldados americanos. Na segunda guerra mundial morreram 50 mil soldados americanos apenas na batalha da ilha de Okinawa. Mas ali a imprensa ocidental não viu carnificina nenhuma, afinal os EUA combatiam do mesmo lado dos comunistas. Se tivessem morrido 500 mil americanos em Okinawa, a imprensa ocidental continuaria achando que estava tudo bem.

- Década de 1980

O jihadismo islâmico surgia no Afeganistão, combatendo a URSS. No entanto, no mundo bipolar de então, as nações árabes eram aliadas da URSS. Ao longo da década de 1980 ocorreram diversos atentados terroristas contra civis e contra representantes do governo americano. A imprensa ocidental sempre usou sua força para que as reações americanas aos ataques fossem as mais fracas possíveis. Como foram.

- 1a guerra do Iraque

Esta é um ponto fora da curva, houve apoio quase unânime à guerra. De praticamente todos os países, incluindo Rússia, e de praticamente toda a imprensa.

- Guerra do Afeganistão

Enquanto os EUA atacavam o Afeganistão para vingar o 11 de setembro, a imprensa ocidental exigia provas de que era de fato a Al Qaeda quem estava por trás dos ataques.

- 2a guerra do Iraque

Neste ponto já havia se formado uma aliança estratégica entre comunismo internacional e jihadismo islâmico. Ambos possuem o mesmo inimigo - a civilização ocidental. Saddam Hussein transformava o Iraque em campo de treinamento e abastecimento da Al Qaeda, em substituição ao Afeganistão. Se a guerra era contra os companheiros jihadistas, evidentemente a imprensa ocidental era contra a guerra.

- Intervenção na Líbia

Neste caso, as forças americanas sob comando de Hussein Obama intervieram na Líbia a favor dos jihadistas islâmicos. A imprensa ocidental achou tudo muito lindo.

- Síria

Neste caso uma eventual intervenção americana também seria a favor dos jihadistas. A intervenção ainda não aconteceu, mas a imprensa ocidental quer sangue sírio...

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