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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Do blog do Felipe Moura Brasil

Barack Obama representa perfeitamente o espírito da época: luzidio mas vazio, a calça bem vincada com nenhum ser vivo dentro. Ele é amado por celebridades pop e pseudointelectuais, de Beyoncé a David Brooks - os dois grupos de pessoas que vivem de criar superficialidades sem substância alguma. Eles veem que ele é, como Brooks definiu de forma tão reveladora em 2008, "um de nós". Um ‘fake’.

Então ignore os 19,5 milhões de seguidores ‘fakes’ de Barack Obama no Twitter, ou os 1,9 milhões de sua esposa (o segundo maior total) por sua conta e risco. Há mais deles do que há de você, e eles estão na vanguarda da descida da humanidade para o abismo, enquanto você é apenas a poeira que está sendo varrida pelo vento desta espiral descendente.

Se eu sou tolo o bastante para imaginar que o inexistente pode ter qualquer efeito sobre alguma coisa? Ora, você faz uma pergunta dessa em uma época em que o cargo mais poderoso da Terra é ocupado por um deles? Uma época em que a nação mais rica da história está endividada até os dentes das próximas quatro gerações? Uma época em que a última fortaleza da liberdade no mundo é agora o Estado de vigilância mais avançado da história? Uma época em que a nação de vaqueiros e desbravadores foi reduzida à da posição daqueles que aguardam docilmente nos aeroportos enquanto suas esposas, filhas e avós têm as suas partes (ex-)íntimas sondadas manualmente pelo governo? Uma época em que a única nação da história fundada explicitamente no princípio de que um homem tem o direito de estar vivo e preservar a si mesmo está no processo de submeter a existência física deste homem aos caprichos e cálculos desinteressados de uma burocracia médica?

Não me faça rir. É precisamente entre os existentes - aqueles com substância moral, uma realidade física finita que eles se sentem obrigados a preservar, aqueles que desejam trabalhar, assumir a responsabilidade por si mesmos e seus próprios entes queridos, e cujos pensamentos não são pré-embalados na fábrica de retardamento em massa conhecida como educação pública – que o valor, a voz e a autoridade de tomada de decisão prática estão em declínio.

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