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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Guerra assimétrica

Está fazendo 65 anos da rendição do Japão e do fim da segunda guerra mundial. Os americanos, vitoriosos, não sabiam que a partir dali as guerras seriam bem diferentes.

Já a partir da próxima guerra, a da Coréia, estabeleceu-se uma histeria na imprensa ocidental, liderada pelo própria imprensa americana, que impede que as forças americanas façam o que precisam fazer para vencer a guerra. Com a pressão da imprensa, os movimentos bélicos americanos ficaram mais par ao bate e assopra. E com isto as guerras vão se prolongando, sem definição, enquanto drenam vidas de jovens soldados americanos e recursos do tesouro.

Macarthur, herói americano da segunda guerra mundial, não percebeu a mudança dos tempos e acabou demitido do comando durante a guerra da Coréia.

Mais o maior exemplo desta nova realidade foi a guerra do Vietnã. Um grupo de jovens oficiais à época ficou indignado com a política de guerra americana,
que enviava soldados para a morte e não lhes permitiam que vencessem a guerra.

20 anos depois, um desses jovens oficiais – Colin Powell – era a maior autoridade militar americana, e quando da guerra do golfo ele bateu pé para defender que ou os EUA entravam para vencer, ou não entravam. Prevaleceu, e os americanos enviaram o que tinham de melhor. Em 30 dias o exército “invencível” de Saddam Hussein estava aniquilado.

Mas a “doutrina Powell” teve vida curta, foi como vôo de galinha. Valeu só para aquela guerra. As coisas mudam tanto que até o próprio Powell se tornou bolivariano e declarou voto em Barack Hussein Obama.

Atualmente a guerra do Afeganistão segue a escrita das guerras da Coréia e do Vietnam – os americanos estão lá, todo dia há mortes, mas a estratégia não é vencer, e sim ir levando com a barriga.

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