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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Intelectuais

Trecho de uma reunião de líderes do governo esquerdista, da página 227 do volume dois de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand:

“Eles vivem dizendo àqueles miseráveis escravos que fome é prosperidade, escravidão é liberdade, tortura é amor fraternal, e que, se os miseráveis não entendem isso, é por culpa deles próprios que sofrem, e que os cadáveres torturados nos porões das prisões é que são responsáveis por todos os problemas do país, não os líderes benévolos! Intelectuais? Pode se preocupar com qualquer outro tipo de pessoa, menos com os intelectuais modernos: eles engolem qualquer coisa. Eu me preocupo mais com o mais baixo estivador do sindicato dos marítimos: esse pode até de repente lembrar que é um ser humano, e aí eu não vou mais conseguir fazer com que ele ande na linha. Mas os intelectuais? Isso é a única coisa que eles já esqueceram há muito tempo. Acho que foi a única coisa que toda a educação deles visava fazer com que esquecessem. Façam o que quiserem com os intelectuais, eles não vão criar caso.”

“- Pela primeira vez – disse o Dr. Ferris – estou de acordo com o Sr. Kinnan. Concordo com os fatos que ele menciona, ainda que não com os sentimentos que ele manifesta. Não é preciso se preocupar com os intelectuais, Wesley. Basta botar alguns deles na folha de pagamento do governo e mandá-los pregar exatamente as coisas que o Sr. Kinnan mencionou: a idéia de que a culpa é das vítimas. Dê-lhes salários razoáveis e títulos bem grandiloqüentes que eles se esquecem dos direitos autorais e vão ajudá-lo a reprimir os transgressores mais do que todo um batalhão de policiais.”

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