Escrevi aqui no início do ano passado que eu era fã do Big Brother em função de ser o único programa da TV que era possível assistir sem ter que ouvir que Lula era o maior, o melhor e o mais lindo. Desta forma, o BBB era um oásis na programação da TV Brasileira.
Este ano não assisti nenhuma vez ao programa, acho que cansei da idiotice do modelo. Mas é inevitável saber o que está acontecendo no BBB, pois toda a vez que eu acesso sites de notícias há manchetes sobre as últimas do programa. As manchetes de hoje falam de uma tal festa do beijo que teria ocorrido ontem, que teria sido capaz de envergonhar os habitantes de Sodoma e Gomorra.
Como espectador que vivia vidrado na televisão o dia inteiro (minha geração foi chamada de “geração globinho”) e que, ano após ano, foi se afastando do veículo, a ponto de praticamente não ligá-lo mais, acredito que a Globo vem usando seu poder ao longo dos anos para promover uma espécie de desestruturação social.
A emissora vai pouco a pouco afrontando costumes, subvertendo valores e plantando nas mentes da população uma semente de barbárie. Qual seria o objetivo disto? Não tenho a menor idéia, afinal os donos da Globo e a elite dos seus funcionários estão entre os maiores beneficiários da civilização, que lhes permite gozar uma vida de prazeres. Será que eles têm consciência do que estão fazendo? Será que podem ser tão imbecis a ponto de ignorar o monstro que estão criando? Não sei.
O que sei é o seguinte – a partir do dia em que tiver criança na minha casa, as antenas das televisões serão destruídas para que não haja risco de contaminação. Se os pais agissem assim poderíamos, quem sabe, salvar um pouco da próxima geração. Mas quantos pais têm consciência do poder destrutivo da televisão? Pior, quantos pais se importam com isto?
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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