Vide abaixo, trecho do discurso da Senadora Kátia Abreu sobre as manobras governistas sobre o novo código florestal brasileiro:
"Não é justo que eu pegue um produtor rural lá do sul de Minas, que está lá há mais de 200 anos, passando de pai para filho, dos seus avós e bisavós, plantando café, produzindo leite, produzindo frutas; em Santa Catarina maçã, produzindo cana no Nordeste, produzindo arroz no meu Tocantins e assim sucessivamente, exigir dos brasileiros que cortem na própria carne, que reduzam a sua produção. Vamos reduzir? É uma decisão nacional. Se o Brasil quiser que reduza a produção de alimentos nós só temos que baixar a cabeça e obedecer, mas primeiro os brasileiros precisam saber da verdade, que nós vamos diminuir a produção aqui, que vamos ter de comprar de outro País. Não tem importância; só que aquele outro país não tem reserva legal, não tem APP em margem de rios, não tem nada; é uma hipocrisia que nós estamos tratando. Chega de ter medo de tratar essas coisas com transparência."
Talvez esta seja a tal "simbiose" à qual Dilma se referiu em sua visita à Argentina, ou seja, a produção de alimentos do Brasil acabará terceirizada com os hermanos...
Os alimentos no mundo custam caro, no Brasil não. Porque há fartura. Se tivermos que substituir a produção nacional por alimentos importados o custo da alimentação será mais alto. Os ricos não sentirão isto no bolso. Agora os pobres (que elegeram Dilma) em que possuem parte substancial do seu orçamento comprometida com alimentos...
Agora, imaginemos que o governo consiga aprovar o que quer, e nada inidica que não conseguirá - o que restar de de propriedade rural no Brasil estará sujeito à ação dos fiscais do código florestal - burocratas semi-analfabetos que invadirão as propriedades e determinarão aos proprietários o que podem ou não podem fazer.
De fazer inveja a Cuba...
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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