“Jamais exigimos do mundo o único pagamento que ele nos devia e deixamos que nossa melhor recompensa fosse para os piores homens. O erro foi cometido há séculos por todos aqueles que alimentaram o mundo e não receberam nenhum reconhecimento em troca. Você não sabe mais o que é direito? Não estamos lutando por bens materiais. É uma crise moral, a maior que o mundo já enfrentou, e a última. Nossa época é o clímax de séculos de erro. Nós que vivemos da inteligência, foi culpa nossa. Produzimos a riqueza do mundo, mas deixamos que nossos inimigos elaborassem seu código moral.”
“Sim, pagamos resgates por isso. Resgates materiais e espirituais, sob a forma do dinheiro que nossos inimigos recebiam sem merecê-lo e d honra que nós é que merecíamos, mas não recebíamos. Foi esta a nossa culpa: o fato de estarmos dispostos a pagar. Nós mantivemos a humanidade viva e, no entanto, permitimos que os homens nos desprezassem e venerassem nossos destruidores. Permitimos que eles reverenciassem a incompetência e a brutalidade, os que recebiam o que não mereciam e davam o imerecido. Ao aceitar o castigo não por nossas faltas, mas por nossas virtudes, traímos o nosso código moral e tornamos o deles possível.”
Trechos do volume 2 de A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
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