A democracia Americana, com seus mais de 200 anos de estabilidade política, servia de exemplo para o ocidente. Mas desde a eleição de Obama alguma coisa mudou.
Na verdade esta "alguma coisa" já vinha se formando, nos bastidores, não é algo que surge de um dia para o outro.
A imprensa toda (exceção apenas para a Fox News) resolveu se transformar em aparelho de imprensa da campanha de Obama. Ok, sei que a imprensa, formada substancialmente por gente imbecil (em todos os países) sempre tendeu para o lado democrata, mas o que se viu na eleição de 2008 foi bem mais do que mera simpatia partidária:
- A imprensa se esqueceu de seu papel de informar, dedicando-se apenas a atuar como cabo eleitoral de Obama;
- A imprensa não era apenas democrata, mas obamista, pronta a atacar qualquer outro democrata que eventualmente pudésse prejudicar a candidatura obama.
Neste contexto parte da experiência de 200 anos da democracia americana foi para o ralo, aproximando o país das democracias aprendizes, como o Brasil.
Isto só prosperou, claro, porque a juventude americana está sendo progressivamente imbecilizada, e os valores que construiram a américa potência estão sendo corroídos.
Obama foi eleito e demonstrou ser aquilo que eu já desconfiava - um demagogo incomptente que faz belos discursos vazios. Está muito longe de representar o tipo de liderança que os EUA precisam para enfrentar os gigantescos desafios do século XXI.
A experiência serviu para a imprensa amaericana? Pelo contrário, já neste ano pré-eleitoral a imprensa americana demonstra que está mais obamista do que nunca, disposta a fazer qualquer coisa para que seu ídolo não deixe a Casa Branca.
Neste momento a imprensa se dedica a destruir as pré-candidaturas republicanas. A moda agora é surgirem mulheres para acusar candidatos de assédio sexual.
Evidentemente, as "denúncias" vêm sem nenhuma prova além das afirmações das denunciantes. Mas para a imprensa é o que serve, promovem um bombardeio midiático em cima das acusações e pulverizam candidaturas.
Vai ser difícil alguma candidatura republicana sobreviver à imprensa americana, muito menos derrotar Obama.
Então os 200 anos de democracia americana terminaram nisto - para a imprensa americana não é possível mais nem haver disputa eleitoral, os adversários precisam ser exterminados no ninho.
Na Veja desta semana este tipo de atuação da imprensa americana foi adjetivada de "positiva". Alguém andou cheirando cola na redação da Veja?
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
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