Ando bastante pela cidade, pelas regiões ricas, pelas regiões de classe média e, também, pela periferia. Sempre que passo em frente a empreendimentos residenciais recém concluídos percebo que as fachadas dos prédios estão "pintadas" com cartazes de "vende-se" ou "aluga-se".
Isto, para mim, significa que quem comprou esses imóveis foram investidores, não pessoas quem compraram para uso próprio. Logo, é um indicador significativo de que a demanda aquecida por imóveis no Brasil é uma demanda artificial, que acabará no exato momento em que os investidores cansarem de brincar disto.
No entanto, para todos os analistas que se pronunciam nos meios de comunicação, a demanda é real, segue aquecida, os preços seguem subindo, e não há nenhuma ameaça para este cenário.
O Brasil já possui um dívida pública impagável, mas o tal mercado percebe fingir que não vê isto e continuar financiando o governo (comprando títulos públicos com o dinheiro das nossas aplicações financeiras). Com as despesas da Copa e da Olimpíada, além da gastança do PT, esta dívida deverá atingir em 2016 patamares nunca antes imaginados.
Na sequência, o governo do PT dará um calote e dirá que "os especuladores já ganharam de mais". A imprensa "venderá" o calote como uma atitude de coragem do governo do povo.
Pois bem, leio que uma agência de risco acaba de elevar a nota do Brasil, ou seja, para eles nossa dívida pública é cada vez mais confiável...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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