quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Do Augusto Nunes
"A arogância debochada de Carlos Lupi ameaça rasgar a terceira e última fantasia. É a que enfeita a supergerente implacável, incansável e geniosa, capaz de fazer qualquer marmanjo folgado chamar a mãe já no início do pito arrasador, ou de emudecer até um cangaceiro aliado com aquele perturbador “meu querido…” rosnado ao pé da orelha. “Pela relação que tenho com a Dilma, não saio nem na reforma”, jactou-se nesta terça-feira o ainda ministro do Trabalho, depois da conversa com a antiga companheira de PDT. Nada de “presidenta”, muito menos “presidenta Dilma Rousseff”. Para Lupi, a chefe de governo é “a Dilma”, com o artigo sublinhando a intimidade de comparsa."
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