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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ao ataque!

Em seu texto principal de hoje, Reinaldo Azevedo trata da forma como os esquerdopatas (e jornalistas a soldo) o enfrentam. Acusam-lhe de coisas que ele não é, lhe ofendem, tentam lhe colocar rótulos, fazem correntes para que ele seja censurado, para que seja empalado, mas jamais – jamais – enfrentam os seus argumentos. Se o que ele escreve é absurdo, seria muito fácil enfrentá-lo bastando, para isto, desconstruir seus argumentos. Mas como sabem que não vão conseguir isto, partem para a agressão e para a tentativa de ganhar no grito ou na ameaça.

Esquerdopatas sempre agiram assim. São como um câncer, sempre trabalhando para destruir o corpo, no caso a sociedade, e substituí-lo pela barbárie. Infelizmente, as tais elites pensantes e as elites midiáticas decidiram tratar esquerdopatas como ídolos do humanismo, e não como monstros que são.

Mas eu iria um pouco além do argumento do Reinaldo, para dizer que esta forma de ação não é mais exclusividade da esquerdopatia. Outro dia escrevi que a praga que irá dizimar a população ocidental será a ignorância, que atualmente se espalha como uma epidemia por todas as classes sociais.

Como conseqüência desta epidemia de ignorância ninguém mais consegue ler. Se tentam ler, não conseguem entender o que está escrito. Sem entender o que está escrito, não sabem como argumentar, e partem para a ignorância, para a agressão, para as ameaças e para e tentativa de desqualificar o adversário. Isto não se limita aos escalões mais baixos da sociedade. Nas salas de reunião de diretoria das grandes empresas o comportamento é o mesmo.

Neste século XXI o que uma pessoa precisa para se dar bem?

- Ser esperto (Lula que o diga);

- Ser bom no “enrolation”;

- Ser bom de discurso;

- Em matéria de escrita o máximo que pode ser necessário é a capacidade de colocar algumas frases soltas em apresentações de PowerPoint, ou textos curtíssimos e desconexos em comunicações por e mail e mensagens de celular.

E pronto, está completo o candidato às glórias da civilização contemporânea.

Não precisa nada além disso. Assim, somos cada vez mais uma sociedade de brucutus, de analfabetos funcionais, onde a melhor argumentação é o ataque.

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