Sou um apaixonado pela Argentina, pela cidade de Buenos Aires, pela gastronomia, pelos vinhos. Mas nestes meus 42 anos de vida vejo a Argentina em permanente processo de auot-destruição. Quando pensamos que o caso argentino chegou ao fundo do poço, logo descobrimos que o fundo é mais embaixo. A Argentina tem um comportamento de serial killer de si própria.
Não sou psiquiatra, mas me parece que a atual presidente argentina não goza perfeitamente de todas as suas faculdades mentais. Mesmo assim, empresários, políticos e magistrados trabalham para lhe conferir poderes ditatoriais (está quase lá).
O que pode justificar isto? Dinheiro? Poder? Imbecilidade?
Apostaria na última alternativa. Ninguém está seguro em uma ditadura, nem mesmo os companheiros de primeira hora e os puxa-sacos de primeira grandeza. As ditaduras da história comprovam isto. Todos vivem à mercê do humor do déspota de plantão. Se o déspota for alguém que não goza perfeitamente de todas as faculdades mentais...maior é o risco.
Como é que estes apoiadores podem contribuir para criar uma situação em que a única coisa que separe seus pescoços da forca seja o humor de uma louca? E os pescoços de seus filhos, de seus cônjuges, de seus netos, de seus amigos?
A única esperança que tenho no futuro do Brasil é que na hora H os peemedebistas percebam que sua atuação só possui valor monetário dentro da democracia. Na ditadura são completamente descartáveis. No caso argentino, parece que os peemedebistas de lá não se deram conta disso...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
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