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sábado, 3 de dezembro de 2011

Rodoviária, aí vamos nós?

Leiam a notícia da Veja.com. Comento na sequência.

"Uma mudança anunciada na tarde da última sexta-feira pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) gerou preocupação: a distância entre as aerovias (espécie de estradas aéreas) foi reduzida de dez milhas para cinco milhas nas rotas de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Embora a redução possa causar apreensão entre os passageiros, especialistas ouvidos por VEJA garantem que a mudança aumenta a segurança. A modificação está em vigor desde o início de novembro e expandiu em 47% a capacidade do espaço aéreo afetado. A adaptação faz parte do pacote de medidas colocadas em prática pelo governo para tentar evitar os costumeiros problemas nos aeroportos nesta época do ano - embora o governo negue o óbvio: 'Não há caos aéreo", disse o ministro da Aviação Civil. Os novos procedimento vão ser estendidos para as regiões Norte e Nordeste até março.
"

Comento: quando, em 2006, um boeing da Gol se chocou de frente com o Legacy, no meio do nada, num grande vazio aéreo, o país teve oportunidade de descobrir que o nosso controle aéreo era uma piada. Neste caso específico, a piada resultou em tragédia.

De lá para cá não tenho informação de nenhuma mudança relevante no controle aéreo brasileiro. O leitor está sabendo de alguma coisa? Num ambiente onde a imprensa sempre está de prontidão para elogiar governos petistas seria estranho investimentos relevantes no controle aéreo passarem desapercebidos...

Desta forma, temos que: o controle aéreo segue tão ruim quanto era em 2006; de lá para cá o tráfego aéreo aumentou.

Neste cenário, a solução petista para o problema foi colocar os aviões voando uns mais próximos dos outros. Ou seja, com menos distância, menos segurança. É um convite à tragédia. Se esta medida fosse proposta por um desses bananas da oposição, como Geraldo Alckmin, o dito cujo seria acusado de assassino em potencial.

Como a medida é do governo petista, até a própria Veja (geralmente rigorosa) acha que está tudo bem.

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