"-Um bando de encapuzados invade um prédio público, depreda o patrimônio coletivo e se impõe pela força. Se a polícia cumpre uma ordem judicial e recupera o espaço público, eles gritam: “Violência!”
- Uma associação de juízes — notem bem: de juízes! — declara, com todas as letras, que existem homens acima da lei. Se alguém critica a afirmação, eles logo gritam: “Violência!”
- Homens públicos fazem do dinheiro, também público, o que lhes dá na telha. Fraudam a lei, metem-se em lambanças inexplicáveis, inventam histórias da carochinha, como consultorias inexistes. Se a imprensa noticia, eles logo gritam: “Violência!”
- Bandidos disfarçados de representantes “da comunidade” e proxenetas com curso universitário que lhes dão guarida afrontam a lei, metem-se com o narcotráfico, tornam-se agentes objetivos do crime. Se as forças de segurança decidem atuar, eles logo gritam: “Violência!”
- Nessa marcha, chegará o dia em que seremos impedidos de sair às ruas porque cercados e achacados tanto pelos “representantes dos excluídos” e seus doutores como pelos “rebeldes primitivos” que escolheram o caminho da bandidagem, uma variante de “democracia direta do crime”. E ai daquele que reclamar!!! Os que estiverem nos linchando gritarão, enquanto nos esfolam, “chega de violência!”"
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
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