Ontem se reuniram na CNI, em Brasília, os três presidenciáveis para debater propostas. Nenhum deles goza da minha simpatia.
José Serra deu um banho e demonstrou completo domínio das questões em debate.
Marina Silva realizou uma espécie de pregação ecumênica, como se fosse candidata a líder espiritual de alguma religião, e não candidata a um cargo que precisa de decisões no mundo real.
Dil-má emitiu raciocínios incompreensíveis.
Fosse numa empresa, onde o dinheiro tem dono, e a escolha estaria feita – seria contratado o candidato mais preparado.
Mas, como não estamos tratando de uma empresa, e sim do governo, onde o dinheiro não tem dono, ser ou não ser o mais preparado acaba não tendo relevância nenhuma para o processo eleitoral. Aliás, a maior parte do eleitorado, que vai decidir quem deve nos governar, não consegue sequer compreender o que os candidatos dizem. Desta forma, se um candidato realizar uma profunda dissertação sobre economia e o outro contar uma piada, é possível que o eleitor opte pelo mais engraçado.
Como meu professor de ciência política ensinou há muitos anos, para existir democracia são condições essenciais: eleições periódicas, povo preparado e imprensa livre. Com apenas um dos fundamentos (eleições) qual seria o nosso regime, já que democracia não pode ser? Seríamos a "jabuticaracia", uma mistura entre a jabuticaba e a democracia?
Mas espantosa é a dificuldade de Dil-má em se expressar e emitir idéias. O que esta mulher fez em 7 anos de governo Lula?
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário