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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Debate entre presidenciáveis

Ontem se reuniram na CNI, em Brasília, os três presidenciáveis para debater propostas. Nenhum deles goza da minha simpatia.

José Serra deu um banho e demonstrou completo domínio das questões em debate.

Marina Silva realizou uma espécie de pregação ecumênica, como se fosse candidata a líder espiritual de alguma religião, e não candidata a um cargo que precisa de decisões no mundo real.

Dil-má emitiu raciocínios incompreensíveis.

Fosse numa empresa, onde o dinheiro tem dono, e a escolha estaria feita – seria contratado o candidato mais preparado.

Mas, como não estamos tratando de uma empresa, e sim do governo, onde o dinheiro não tem dono, ser ou não ser o mais preparado acaba não tendo relevância nenhuma para o processo eleitoral. Aliás, a maior parte do eleitorado, que vai decidir quem deve nos governar, não consegue sequer compreender o que os candidatos dizem. Desta forma, se um candidato realizar uma profunda dissertação sobre economia e o outro contar uma piada, é possível que o eleitor opte pelo mais engraçado.

Como meu professor de ciência política ensinou há muitos anos, para existir democracia são condições essenciais: eleições periódicas, povo preparado e imprensa livre. Com apenas um dos fundamentos (eleições) qual seria o nosso regime, já que democracia não pode ser? Seríamos a "jabuticaracia", uma mistura entre a jabuticaba e a democracia?

Mas espantosa é a dificuldade de Dil-má em se expressar e emitir idéias. O que esta mulher fez em 7 anos de governo Lula?

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