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terça-feira, 25 de maio de 2010

TV

Como sabem os leitores, estou tentando adotar uma criança. Processo demorado, burocrático, e que deve ficar mais difícil agora que ocorreu o caso da ex-procuradora torturadora de crianças.

Mas, enfim, se conseguir concluir a adoção, uma coisa que não haverá em minha casa é progamação de televisão. Como já mandei desligar há muito tempo a TV a cabo, bastará agora eliminar as antenas para que as TVs não funcionem. TVs serão utilizadas apenas para vídeos.

A TV promove uma relativização de valores que entendo totalmente prejudicial para a formação de qualquer criança.

Mesmo para os adultos, a TV serve para promover valores da esquerda, feitos do PT, e um permanente processo de idiotização coletiva.

Hoje assisti no tele-jornal local a entrevista de um especialista sisudo e engravatado, que disse o seguinte: "Atualmente o consumidor não escolhe o produto apenas em função de preço e qualidade, mas, também, em função do fato de o fabricante ser social e ecologicamente responsável". A entevistadora apenas concordava com a cabeça. Deve ser por isso que o produto made in china domina cada vez mais os mercados mundiais...

Aliás, nesta linha Serra disse hoje, na CNI, que o Brasil passa por um processo de desindustrialização - estamos virando meros montadores. Isto quando o produto importado já não chega montado.

Termina o jornal local e entra no ar o Bom Dia Brasil, com uma reportagem sobre um problema muito grave que vivemos atualmente - a falta de mão de obra no mercado. Uma pesquisa feita por região demonstra que 70% a 75% das empresas estão encontrando dificuldades em contratar. Ao ver a pesquisa fico me indagando: "o que será que os outros 25% a 30% estão fazendo para não encontrar dificuldade em contratar?". Mas, enfim, tudo corre bem até que entra no ar Miriam Leitão, as especialista em gagueira e hesitação. Miriam dá a sua explicação para a dificuldade que as empresas enfrentam na hora de contratar. Não vou conseguir reproduzir textualmente, mas a linha e raciocínio (?) foi a seguinte: Por um lado, há diversas pessoas no mercado com doutorado, que falam vários idiomas, mas que têm entre 45 e 50 anos e o mercado não as quer. Por outro lado, o jovem de hoje estuda por muito tempo e, quando vai ao mercado procurar trabalho o mercado entende que está velho para começar a carreira. Ou seja, a culpa é dos empresários.

Um festival de absurdos o comentário de Miriam Leitão.

Vivo o problema da falta de mão de obra diariamente na minha empresa, e também acompanho as dificuldades nas mais de 70 empresas que tenho como cliente. Atualmente a única exigência que eu e os empresários que conehço fazem é a seguinte - que o candidato demonstre condições mínimoas de raciocínio. Idade, escolaridade, são fatores que nas atuais circunstências, não nos interessam.

Infelizmente, apesar de cada anúncio de jornal ser respondido por dezenas, ou centenas, de currículos, está muito difícil contratar pessoal.

Não duvido que, no ritmo atual, as empresas comecem a buscar mão de obra em países vizinhos.

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