"Ser "conservador" ou de "direita" no Brasil tornou-se tabu para a maioria das classes pensantes. De fato, anos de doutrinação ideológica das esquerdas em escolas e universidades criaram uma verdadeira distorção semântica e confusão ideológica dos conceitos anatematizados. "Direitista" e "conservador" tornaram-se verdadeiros espantalhos intelectuais para que as esquerdas pudessem rotular os recalcitrantes, conforme aos seus caprichos. A influência cultural foi tão poderosa, que até aquelas pessoas que simpatizam com os valores da direita morrem de medo de admitir publicamente suas convicções, tamanha lavagem cerebral sofrida na cabeça da população. A chantagem psicológica, a intimidação, a falsificação histórica, a estigmatização, são joguinhos preferidos dos militantes esquerdistas, para deixarem a direita conservadora cada vez mais acuada e amedrontada.
O mais grotesco é a direita tentar se auto-justificar dentro dos cânones ideológicos da própria esquerda, promovendo e repetindo seu discurso. Quando perguntados a respeito da "reforma agrária", da "distribuição de renda", da "injustiça social", da "função social" da propriedade e outros slogans comunistas, o direitista médio cai numa sólida armadilha: ao invés de chutar a barraca e mostrar o contra-senso dessas idéias, faz justamente o contrário. Tenta legitimá-las, como se tais crenças fossem aspirações populares. Tal é o poder da revolução cultural marxista injetada sutilmente nas mentalidades formadoras de opinião e da política deste país. A hegemonia esquerdista é mais que absoluta. O pior é que a própria direita fortalece a essa hegemonia, como uma verdadeira idiota útil. Interessante notar uma questão, dentro dessa fábrica de difamação: ela tem origens nos anos 30 do século XX, na época em que a União Soviética reinava soberana sobre os intelectuais e onde Stálin era o guia genial dos povos. Os rótulos odiosos contra a direita na atualidade são bem mais velhos do que se imagina. "Reacionários", "fascistas", "atrasados", "inimigos do progresso" ou então "inimigos do povo". Ou no mínimo "corruptos", "ladrões", "bandidos". A propaganda soviética não morreu. Ela sobreviveu até mesmo depois da morte da falsa defunta russa.
Voltemos ao boneco de formol, Lênin. Qualquer leninista inescrupuloso e inveterado saberia entender o que significa a "doença infantil". Unir-se com banqueiros, aceitar dinheiro de empresários, fingir acatar o sistema democrático e parlamentar, é uma tradição tão arraigada do movimento revolucionário esquerdista, que só as pessoas ingênuas não percebem algo tão visível na política. Lênin já falava sobre isso, ao criticar a conduta sectária dos comunistas alemães na República de Weimar. E quem atualmente sustenta os movimentos revolucionários? Além do crime organizado, os banqueiros, os empresários, os donos do dinheiro, tal como Lênin aceitou alegremente dinheiro de empresários, dos banqueiros e até do "reacionário" Império Alemão para fazer sua revolução sangrenta. A Fundação Ford, Rockefeller, a ATTACC, do mega-especulador George Soros, dentre outros, vieram do comunismo? Não, são genuinamente capitalistas, embora adiram alegremente aos movimentos socialistas. E quem banca o vandalismo do MST, além do governo federal? ONG´s estrangeiras, financiadas por empresários e até por governos europeus. O PT, os chamados "movimentos sociais", a esquerda internacional, o ex-presidente Lula, são tão "direitistas" quanto o foram Lênin e os bolchevistas. A diferença é tão somente de tática.
Atualmente, os socialistas sabem que a economia planejada não faz parte de seus planos. Eles almejam aquilo que Hitler falou ao seu confessor, Hermann Rauschning: o Führer confessou que a natureza do nacional-socialismo mudaria a relação do homem com o Estado. Não socializariam as propriedades e sim o povo!"
sexta-feira, 4 de março de 2011
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