O início do fim do poder absoluto dos governantes ocorre em 1215, na Inglaterra, com a assinatura da Magna Carta, que limitava os poderes do Rei João. Oito séculos atrás.
A partir dali, progressivamente, a sociedade passa a ganhar relevância no processo decisório governamental, resultando na estrutura de poder estatal que o mundo livre democrático conhece atualmente.
O Brasil, para variar, perdeu mais este trem da história.
A participação da sociedade Brasileira é zero. Os congressistas, que deveriam nos representar, são meros representantes de si mesmos e de seus interesses mesquinhos.
Oraganizações, federações, movimentos sociais atuam apenas na defesa de interesses de pequenos grupos, não da sociedade. Muitas vezes atuam apenas na defesa dos interesses de suas lideranças.
O juidiciário é adesista, adora se alinhar e decidir a favor do governo, seja qual for a questão.
Por fim, sem participação da sociedade, sem representação congressual, e sem judiciário atuante, o poder absoluto é exercido pelo executivo federal, como era antes de 1215 na Inglaterra.
Neste momento da nossa história, a figura imperial que exerce o poder absoluto no Brasil é Lula, o nosso Luis XIV.
Está acima de tudo e de todos, para fazer o que quiser, sem prestar contas a ninguém, sem críticas, sem cobrança de responsabilidade.
A nós, servos de sua majestade Lula, nos cabe abaixarmos a cabeça e cumprirmos os desígnios imperiais.
E esperar que um dia, num futuro distante, Brasileiros de fibra construam a nossa Magna Carta.
quinta-feira, 12 de março de 2009
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