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segunda-feira, 9 de março de 2009

Companheiro das fazendas

Como bem relembra Marco Antonio Villa, ao deixar o ministério de Lula José Dirceu fez referência a "companheiros de armas".

José Dirceu era, nos anos 60, uma mistura de galã juvenil com agitador estudantil. Acabou preso pelo regime militar. Foi um dos libertados pelo sequestro do embaixador Americano no Brasil. Da cadeia, rumou para Cuba.

Foi para lá fazer treinamento de guerrilha.

Só que é muito mais romântico falar sobre socialismo e sobre guerrilha, do que experimentar. Então, Dirceu não aguentou muito por lá.

Voultou para o Brasil com outro nome, foi morar emm Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná e, vejam só, se transformou num capitalista - proprietário da loja Magazine do Homem.

Ficou por lá até a anistia, quando então retornou ao seu antigo nome, abandonou Cruzeiro do Oeste, a mulher, o filho, e a loja, e foi se dedicar a um negócio infinitamente mais rentável - o PT.

Portanto, Dirceu que nunca pegou em armas no Brasil, está muito mais para "companheiro do cabide", ou "companheiro das fazendas" (as de tecido, não as invadidas pelo MST).

Só que dá muito mais IBOPE no Brasil atual se apresentar falsamente como "companheiro de armas".

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