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terça-feira, 10 de março de 2009

Meu querido diário

Acompanhei agora pela manhã o "diário" de ações dos "sem-terra", sobre ações de ontem:

- Invadiram a sede do Ministério da Agricultura, em Brasília;
- Invadiram, e destruiram, uma plantação de eucalipto da Votorantim, no Rio Grande do Sul;
- Invadiram um porto, e destruiram uma carga de celulose que aguardava embarque para exportação.

A reação das autoridades pode ser resumuida pelo comentário do Ministro da Agricultura sobre a invasão do ministério: "a manifestação foi pacífica".

A "manifestação pacífica" deixou portas e janelas quebradas, e um segurança ferido. Qualquer um de nós que tivésse feito isto, estaria preso.

Reinold Stephanes, ministro da agricultura, consegue ser um dos mais omissos, num governo de omissos. Não é pouca coisa.

Na sequência, acompanho as notícias sobre as recentes invasões de quartéis do exército por quadrilhas, para roubo dos arsenais. Reação enérgica das autoridades civis e militares? Que nada! Apenas um jogo de empurra entre as autoridades, para tentar jogar a responsabilidade sobre o outro.

Por fim, a notícia de que só em São Paulo 8 condomínios sofreram "arrastão" nos dois primeiros meses de 2009.

As pessoas continuam vivendo suas vidas, como se nada estivésse acontecendo.

Só o louco aqui (eu) vê nessas notícias a demonstração de que o país está se desmanchando a céu aberto.

E o pior - ninguém se importa. Cada um quer é cuidar da sua vida, e o país que se exploda. Não estou falando só de políticos, não. Estou falando dos cidadãos - ninguém se importa.

E não há como preservar um país com o qual ninguém se importa.

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