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sexta-feira, 6 de março de 2009

O bonde do padre Marcelo

Não sou católico. Aliás, não sou de religião nenhuma. Mas acompanhando o noticiário não consigo deixar de observar que a Igreja Católica é a Geni da imprensa Brasileira.

Agora que aconteceu uma tragégia com uma menina de 9 anos de idade em Pernambuco, e que o Bispo local foi contra o aborto, a crítica à Igreja Católica está em todas as emissoras.

Os dogmas da Igreja Católica estão aí colocados há 2.000 anos. São dogmas, são fundamentos da religião. Se forem mudar ao sabor dos modismos da sociedade e da imprensa, deixam de ser dogmas, e religião sem dogmas não é religião, é apenas caça-níquel.

Mas um fato parece não importar para os jornalistas, e Reinaldo Azevedo já observou isto - ninguém é obrigado a ser católico. É um ato de livre escolha ser ou não ser. Agora, para decidir ser católico tem que conhecer os dogmas e concordar com eles. Se fingir de católico para atacar a religião de dentro é apenas a tática que o PT adota de infiltrar para destruir as instituições.

Um outro fato chama a atenção - existe uma religião que querem nos impor à força, com atentados, terrorismo, assassinatos, bombas - a religião muçulmana. E esta sim possui caracterísiticas que são inaceitáveis no ocidente, como a forma de tratar as mulheres, as mutilações de clitóris, etc. Mas esta religião não sofre o ataque permanente na imprensa que sofre a Igreja Católica. Inclusive as mulheres jornalistas preferem atacar o catolicismo. Queria ver as jornalistas da Globo, dondocas, serem obrigadas a andar de burca.

Outro fato - de alguns anos para cá surgiram os padres popstars, sendo que Marcelo Rossi é o ícone máximo deste movimento. Suas missas são shows. Estes não são atacados pela imprensa.

Leio que ontem a candidata Dilma participou do show, digo, missa de Marcelo Rossi. Não sabia que Dilma era católica. Provavelmente estava lá apenas para faturar um pouco da popularidade do padre, e transformar em votos para ela no futuro. Acredito que a igreja, como casa de Deus, não poderia impedir a sua entrada.

Mas precisava anunciar no microfone a presença ilustre de alguém que estava lá só para faturar politicamente, não dando a mínima para a fé? Além de anunciar no microfone, precisava chamar ao altar para fazer as leituras? É um escárnio do padre para com a Igreja e para com os seus fiéis.

Parece que esses padres postars não conhecem limites, e se for para aparecer estão dispostos a transformar altar em palanque do PT.

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