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quarta-feira, 30 de março de 2011

Ditadura gayzista

Do Leonardo Bruno:

Muitos artigos, comentários ou opiniões disseminados na imprensa, na internet ou na TV relatam sobre a chamada prática de"homofobia" e os métodos necessários para combatê-la. Psicólogos, políticos, militantes do movimento gay alardeiam sobre os perigos dos chamados "homofóbicos" e exigem ações reparadoras ou mesmo legais para punir os infratores, uma vez que a tal "homofobia" levaria determinados indivíduos a ameaçarem os direitos e a integridade física e psicológica dos homossexuais. As novelas da Rede Globo, o programa do Faustão, os formadores de opinião e os partidos de esquerda, todos eles estão reunidos na sacralização inquestionável da homossexualidade. Eles já falam até de "crimes homofóbicos", ainda que tenham ignorado um princípio constitucional básico, que determina que não haja crime sem prévia cominação legal.

Contudo, o que vem a ser a "homofobia", para tanto alarde neurótico dos movimentos homossexuais e mesmo de grupos de"direitos humanos" controlados pelos socialistas? O sentido da palavra, por assim dizer, é elástico, subjetivo, obscuro, e não existe uma conceituação clara sobre a questão. Na verdade, a palavra se tornou um epíteto ofensivo que o movimento gay encontrou para tachar quaisquer indivíduos ou grupos que difiram de seus interesses ou intentos. No final das contas, a "homofobia" virou um rótulo evasivo para estigmatizar e patrulhar dissidências.
Então que diabos significa a "homofobia"? Leio num site gay, sobre o "Dia Nacional de Combate à Homofobia", a seguinte definição: "A homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual". Em outro site, um certo "psicanalista" chamado Valdivino Alves de Sousa (coloco entre aspas, porque seu texto é visivelmente uma fraude), em artigo chamado "Homofobia internalizada - negação da sua própria orientação sexual", define a homofobia como "um preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra a orientação sexual".

Porém, o pseudo-psicanalista vai muito além na vigarice. Ele eleva a homofobia ao racismo nessa citação:

"Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conforme suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência".

Analisando as duas conceituações, retiramos as seguintes conclusões, e em particular, a do psicanalista fraudulento: dentro dos padrões conceituais do movimento gay, a maioria da sociedade, que segue padrões heterossexuais de conduta, é visivelmente "doente" e "homofóbica" e precisa de tratamento psiquiátrico, posto que rejeita a conduta homossexual. E mais: não somente a maioria das pessoas é "doente", nos critérios psicológicos do movimento gay, como a cultura cristã que endossa a relação heterossexual é a causa da própria "doença".

A demência do argumento do movimento gay é bastante elementar: não admite quaisquer dissidências ou aversões à conduta homossexual. O mais patético, senão problemático, é transformar a aversão à homossexualidade numa espécie de "patologia". Neste caso, a militância homossexual falsifica os estudos da psicologia e da ciência, para criminalizar uma sociedade inteira, chamada de louca, por seguir padrões exclusivamente heterossexuais.

Se não bastasse o fato de que os projetos de lei da "anti-homofobia" atentam contra a liberdade de expressão e de consciência, uma vez que censuram quaisquer tipos de idéias ou credos hostis à homossexualidade, há outro lado pernicioso dessa condenação anti-homofóbica: a destruição da liberdade sexual. Paradoxal argumento: os gayzistas pregam a "diversidade sexual", mas não admitem que dentro dessa diversidade haja rejeições ou aversões. Tudo deve ser desejo imposto e tão somente desejo homossexual ou algo similar.

A relação com o sexo implica não somente a aceitação de uma prática que nos dá prazer, como também a recusa daquilo que nos causa aversão. Ou melhor, a liberdade sexual implica a faculdade de usufruir dos desejos sexuais e também o direito de rejeitar o sexo, quando ele nos parece prejudicial, doentio, perverso. Ou seja, significa tanto escolher como recusar práticas ou condutas sexuais. Significa também fazer juízos de valor sobre a sexualidade.

Porém, o movimento gay não nos dá o direito de fazer juízos da própria sexualidade, de repelir o que nos causa nojo ou aquilo que sexualmente desprezamos. Pelo contrário, em nome da liberdade sexual, deve-se aceitar obrigatoriamente todas as parafilias possíveis, em nome da "tolerância".

É espantosa a linguagem totalitária do movimento gay. Porque nem mesmo os regimes totalitários mais criminosos chegaram a um nível tão patológico de loucura psicótica. A intimidação psicológica e a violência sutil no discurso dos psicólogos e ativistas disfarça a completa negação da realidade, pautada na sexualidade heterossexual, que é o componente essencial e natural do gênero humano. Porém, seguir esse componente essencial é uma "patologia", uma "doença": a sexualidade que serve de parâmetros para as demais sexualidades é o homossexualismo. E quem o rejeitar, não o faz por mero bom senso ou juízo ético ou moral, mas por "ódio", por "irracionalidade", por "doença". Não é por acaso que agora inventaram um novo termo para a heterossexualidade:"heterossexismo" ou "hetero-normatividade". Um site LGBT explica a novilíngua orwelliana:

"Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido". E ainda acrescenta: "O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, órgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impor a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação".

Em outras palavras, acatar o que é natural ou inerente à espécie humana, que é a heterossexualidade, torna-se um ato de "discriminação" e violação dos "direitos humanos". Logo, quaisquer indivíduos poderão reivindicar "direitos" sexuais dos mais perversos e variados, em nome dos tais "direitos humanos". Isso incluirá a zoofilia, a pedofilia, a necrofilia e outros comportamentos doentios pelo simples fato de não existir critérios de normalidade ou naturalidade das relações sexuais. Mesmo tal argumento implica contradição: a única conduta sexual que parece marginalizada nessa relação distorcida de "direitos humanos" é a heterossexualidade. Dentro dessa pregação esquizofrênica dos "direitos humanos", os heterossexuais são os únicos que não terão o direito de escolher. A relação hetero implica necessariamente a abstenção, rejeição ou abominação a outros tipos de comportamento não-hetero. Todavia, os movimentos gays já estão preparando uma resposta: cadeia para eles!

O conceito de "patologia" apregoado pelos psicólogos pró-gays é uma das outras armadilhas da campanha anti-homofobia. De fato, as suas descrições também são ralas e pecam pela falta de concisão. A "doença" da homofobia, na paródia dos seus militantes, tanto pode ser "psicológica" como "social". Neste caso, eles recordam os métodos soviéticos utilizados para trancafiar dissidentes políticos acusados de alguma atividade "anti-social". No final das contas, é a mesma coisa. Quando o cidadão soviético fugia da linha de pensamento do regime comunista, era mandado ao hospício. Os gays querem fazer o mesmo, com o agravante de a vítima ser a grande maioria da sociedade, que é heterossexual. Se a grande maioria for considerada "anti-social" e "doentia" por nutrir algum preconceito "heterossexista", só restará ao movimento gay colocar quase todo mundo na cadeia, através de uma legislação lunática, pelo fato de não comungar dos seus próprios desejos sexuais. Resta saber se vai dar pra colocar tanta gente. Vão colocar quase toda a espécie humana num campo de concentração.

Todavia, o movimento gay é mais ousado. Para este, não basta criminalizar a manifestação pública de aversão sexual. Deve-se criminalizar a "homofobia internalizada". Ou seja, a homossexualidade deve ser imposta na consciência, por mais que ela não se manifeste, por mais que alguém, de forma consciente ou inconsciente, a rejeite. E para isso, à revelia dos pais e das famílias, os seus militantes querem impor cartilhas gays nas escolas para crianças de sete a dez anos de idade, manipulando e depravando suas consciências. Com a ajuda do governo federal e do Ministério da (Des)educação. O Estado será o instrumento de manipulação ideológica para coagir e constranger os sentimentos e escolhas sexuais das pessoas. Na prática, o que o movimento gay pretende fazer é tornar a homossexualidade um conceito padrão de sexualidade, enquanto a heterossexualidade será tratada como uma prática marginal. Daí o combate implacável ao cristianismo e a completa inversão das leis e do direito de família, com vistas à sua completa destruição.

Um comentário:

  1. Otimo texto, não tenho nada contra os homossexuais
    respeito o direito de todos mas dai a impor uma ideologia sobre outra já é demais.
    querer avacalhar o cristianismo e destruir o conceito de familia isto eu não apoio.
    não ao ateismo e ao gueizismo!

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