Vejo alguns movimentos de empresários em meio à crise, e me preocupo muito.
Minha primeira preocupação vem da busca de socorro estatal. Os empresários que correm para o socorro estatal, aqui e no exterior, podem se julgar muito espertos, mas estão na verdade jogando gasolina no fogo. O fogo que está sendo alimentado é o discurso esquerdista da intervenção do estado na economia, contra a privatização, pela elevada tributação de lucros, e outras coisas piores. Sairão queimados, mais cedo ou mais tarde.
Outra atitude que me preocupa é que empresários estão rompendo unilateralmente contratos que mantinham com outras empresas privadas, uma vez que com a crise esses contratos se tornaram caros. Na prática, rasgam o contrato, empurram o prejuízo para o fornecedor, e saem alardeando sua esperteza. Quando algum movimento de “sem alguma coisa” vier discutir a posse de suas empresas, irão defendê-la com base em que? Em contratos? Em regras? Em leis? Então querem que os contratos e as regras só sejam válidos quando lhes forem convenientes?
Os empresários que praticam as ações acima se julgam espertos, mas não passam de ingênuos, dignos de pena. Estão apenas ajudando a tecer a corda com que serão enforcados. Mas contra a burrice não há argumentos, então são incapazes de perceber o óbvio.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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