Em 1999, já com curso superior, com pós-graduação, e com 10 anos de atuação profissional, resolvi cursar a faculdade de direito, e entrei numa faculdade particular de elite da minha cidade.
Minha primeira surpresa foi descobrir que lá o muro de Berlim ainda não havia caído. Os professores, que profissionalmente eram advogados ricos, juízes e promotores, eram na sua maioria comunistas de carteirinha.
Os alunos, quase todos filhos de papai, eram também, na maioria, comunistas.
E assim foram 5 anos onde pouco se tratou da matéria, mas muito se discutiu os malefícios do capitalismo, o pobrismo, o social, Lula, Cuba, a maldade dos ricos, a bondade dos pobres, MST, etc.
Nos dois últimos anos éramos obrigados a fazer 4 semestres de estágio obrigatório no escritório modelo da faculdade. O escritório era voltado a atender a população carente e lá os comunistóides poderiam efetivamente fazer alguma coisa útil em benefício dos pobres.
Bom, qual era a postura real dos comunistóides na hora de ajudar os carentes? - os pobres que se danem, quero usar este tempo para ficar no messenger com a namorada e com os amigos, ou no celular. As pessoas pobres que percam seus direitos, ou que vão procurá-los em outro lugar.
Esta era a postura real. Na aparência, claro, tudo funcionava, até porquê a faculdade precisava preservar o seu nome.
Sociedade hipócrita.
Mundo de faz de conta, sobre o qual falarei em outro artigo.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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