A história da humanidade é uma história de dor, sofrimento, guerras, mortes, entremeada por breves espaços de tranqüilidade.
Milênios a ferro a fogo foram forjando algumas regras de convívio social que permitiam a vida em sociedade civilizada com uma razoável estabilidade. E eram regras que não se ensinavam na escola, eram regras que passavam de pai para filho. Era uma sociedade perfeita? Não, tudo na vida sempre pode ser aprimorado.
Aí começaram a nascer os palhaços, aqueles que hoje têm 40 anos ou menos. Essas gerações de palhaços encontraram tudo mais ou menos pronto, não tiveram que lutar e sofrer para construir e valorizar regras de convívio social.
E os palhaços, das profundezas de sua ignorância, concluíram que era tudo uma grande “caretice”, que os mais velhos “não estavam com nada”, que era preciso transgredir, quebrar regras. Eram os “progressistas”, e a mídia se enamorou por eles.
Coitados. Se julgam modernos, quando na verdade são mais caretas do que seus “velhos”. São caretas porque suas transgressões não empurram a sociedade para frente, mas, sim, para trás. Porque visam desconstruir aquilo que custou milênios de evolução social para ser construído.
Aí vem algum desinformado e diz “é proibido proibir”, e isto vira mantra para os desavisados. Ocorre que uma sociedade onde é proibido proibir significa que tudo é permitido, e o ambiente onde tudo é permitido é a selva. Isto mesmo, na selva tudo é permitido, e a única lei vigente é a do mais forte.
Sair da selva custou milênios para a sociedade, mas em poucas décadas os “modernos” estão conseguindo nos levar de volta para lá.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É por isso que o Reinaldo de vez em quando diz, com o que eu concordo totalmente, que o esquerdismo é a adolescência da humanidade.
ResponderExcluirSabe a mentalidade média de um jovem de 15 anos, que acha que o mundo só esse caos porque não é ele quem está dando as ordems? Sabe, né? Todos nós já tivemos 15 anos…
Então. O pensamento esquerdista é exatamente esse. A gente ouve a opinião de um esquerdista e suspira desanimado, diante de tanta arrogância, impaciência e romantismo, exatamente o que fazemos diante dos arroubos um adolescente.