Por esses dias correu a informação de que Carla Bruni, Italiana, em recente visita ao Brasil, havia pedido a Lula que não extraditasse o terrorista comunista Cesare Battisti.
Se houve tal intervenção, seu efeito foi zero, pois a decisão de não extraditar o companheiro já estava tomada há muito tempo pelo governo Brasileiro, só buscavam a melhor forma de fazer isto.
Carla Bruni vem de uma família de milionários, da alta sociedade Italiana. Se Cesare Battisti e seus companheiros das Brigadas Vermelhas tivessem vencido na Itália, que tratamento dispensariam a pessoas como Carla Bruni? Provavelmente despojariam sua família de todos os bens e imediatamente os encaminhariam para o paredão mais próximo, para serem fuzilados como “inimigos do povo”.
Carla Bruni, por outro lado, intercede para que ele não seja sequer enviado para a prisão.
Isto demonstra, pelo menos, que nós somos seres-humanos melhores que eles.
Demonstra, também, que somos dotados de uma elevada dose de ingenuidade, que nos fragiliza na guerra ideológica em que está se transformando o século XXI.
É a mesma ingenuidade que vemos entre muitos dos que pedem o fechamento da prisão de Guantânamo. Uma vez soltos os terroristas que lá estão presos, não teriam constrangimento nenhum em se explodir junto com as próprias pessoas que pediram sua libertação.
Uma pena que nossa bondade seja limitada a certas pessoas (terroristas e comunistas), pois raramente vemos algum humanista ocidental pedindo a libertação dos presos políticos de Cuba.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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