Os Estados Unidos são um caso único na história mundial – uma ex-colônia, que se transformou na maior potência econômica e militar do planeta.
Além disso, juntamente com o Canadá, são os únicos casos de sucesso econômico no continente Americano, pois ao sul do Texas só existe pobreza.
O que fez com que os Estados Unidos se transformassem em potência?
Muito trabalho, uma população disposta a construir uma nação, iniciativa, a ingenuidade média da população, sua capacidade de aplicar soluções diretas, simples e objetivas aos problemas, e os valores morais do povo americano. Fora isto, o resto que eles têm nós também temos.
Façamos uma comparação do que está afirmado no parágrafo acima, com o que existe ao sul do Texas:
Lá muito trabalho, aqui o maior benefício possível, com o menor esforço possível.
Lá uma população disposta a construir uma nação, aqui uma população disposta a tirar vantagem de tudo.
Lá iniciativa, aqui a espera para cair do céu, conforme a vontade de Deus.
Lá a ingenuidade média do povo, aqui todos são espertos.
Lá a capacidade de aplicar soluções diretas, simples e objetivas aos problemas. Aqui a capacidade permanente de tentar resolver os problemas com retórica e com “políticas públicas”. Basta comparar a simplicidade da Constituição Americana, com as que foram feitas ao sul do Texas. E vigora há mais de 200 anos.
Lá os valores morais do povo americano. Aqui, desde o início, os homens casados correndo atrás das índias e das escravas, numa grande promiscuidade, e a corrupção impregnada em nosso DNA.
O que está escrito acima pode parecer bobagem, mas é o conjunto destas bobagens que fez com que os EUA fossem um país diferente dos demais da América Latina. Isto perdurou desde a fundação das 13 colônias iniciais até 2008, em maior ou menor grau.
Obviamente, ao longo deste período todo, e principalmente nas décadas mais recentes, este conjunto todo de características que são a essência do sucesso Americano está sob ataque, dentro e fora dos EUA.
Em minha opinião, a chegada de Barack Obama ao poder representa um ponto fundamental no processo de derrocada americana, rumo ao fundo do poço latino-americano. E isto não tem nada a ver com a cor da sua pele, ou com sua origem Kenyana.
O problema essencial, em minha opinião, é que ao ouvir Obama falar, é como se eu estivesse ouvindo Lula falar, ou qualquer outro “líder” latino-americano (ressalvado o fato que Obama conhece o inglês e Lula não conhece o português). A essência da retórica é a mesma.
E o que tem isso? Bom, se a população Americana começou a cair neste tipo de conversa, significa que o conjunto de 6 características relacionadas acima não mais vigora, pelo menos para a maioria da população Americana. E sem estas características, os EUA são só mais um Brasil.
sábado, 24 de janeiro de 2009
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