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domingo, 18 de janeiro de 2009

O inimigo do meu inimigo é meu amigo?

Em 1979 a União Soviética comunista invadiu o Afeganistão e, rapidamente, a única resistência que sobrava era aquela dos guerrilheiros islâmicos que combatiam nas montanhas. Para lá começaram a acorrer milhares de fundamentalistas islâmicos de diversas nações árabes, incluindo Bin Laden.

Naquela época a União Soviética era o inimigo, então o que fez os Estados Unidos? Enviou dinheiro e armas aos montes para os fundamentalistas, incluindo os mísseis Stinger. Em 1989, com muita ajuda americana, os comunistas foram derrotados e deixaram o Afeganistão.

O que fizeram os fundamentalistas? Agradeceram? Não, implantaram o terrível regime dos Talebãs no Afeganistão e imediatamente iniciaram a preparação de homens para realizar ataques no ocidente, principalmente contra alvos Americanos.

Hoje a situação se inverteu. Os fundamentalistas islâmicos estão em guerra declarada contra a civilização ocidental, com o apoio dos esquerdistas. Hoje os esquerdistas não enviam mísseis Stinger para os Islâmicos. Usam, ao contrário, armas muito mais letais – reportagens de televisão e aulas para crianças ocidentais (Brasileiras inclusive), onde os terroristas são apresentados como coitadinhos que estão apenas lutando pelos seus direitos.

Não existe luta por direito coisa nenhuma. Os fundamentalistas islâmicos desejam destruir a civilização ocidental para impor uma ditadura teocrática universal.

Obviamente, esquerdistas e fundamentalistas islâmicos não conseguiriam conviver por um dia sequer. Sabem que se tiverem sucesso em suas empreitadas, chegará a hora do acerto de contas. Mas isto é preocupação para depois, primeiro a união para o objetivo comum – sua missão anti-civilização.

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