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domingo, 12 de abril de 2009

Visão

"Hipoteticamente, ponha-se na presidência de um país qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e grande homem, e de que tudo quanto faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em sábio, um louco em gênio, um primário em estadista. E, quem sabe, um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, se transformasse num monstro perigoso. Enquanto esse monstro é dirigido e explorado apenas pela lisonja, bajulado pela corte, a nação sofre prejuízos de monta, é bem verdade que apenas materiais em sua maioria. Quando, porém, os que o rodeiam e seus assessores formam um bando refece de demônios, nesse momento a nação passa a correr os mais sérios perigos."

General Mourão Filho, nas págs. 54 e 55 do livro Mourão, o General do Pijama Vermelho.

"A continuação, certamente veremos a forma de governo presidencialista apresentando uma tentativa de desvio da Revolução, porque, mais cedo ou mais tarde, o eleitorado, incapaz de fazer um milagre, tangido pela política profissional, elegerá um presidente medíocre ou mau, e o processo continuará, até que a nação atinja de novo o clima político e social insuportável, que conduzirá dialeticamente a outra revolução, ou à continuação da que será feita por mim."

Pág. 57 do mesmo livro.

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