Desde que o PT se instalou no poder, estabeleceu-se no Brasil o "presente perpétuo", o que significa que a memória da média da população alcança no máximo o que aconteceu ..... hoje.
Por isso, ninguém lembra do escândalo de ontem, por pior que tenha sido.
Ninguém entende e usa tão bem o presente perpétuo quanto Lula. Daí sua infinita cara de pau, pois sabe que pode distorcer o passado a seu bel prazer, já que ninguém lembra de nada mesmo.
Cito abaixo 2 casos singelos de presente perpétuo na vida das pessoas:
Caso 1:
Corto o cabelo com o mesmo cabelereiro há vários anos. Tinha marcado horário para sábado passado, às 13:30h. Quando chegeui no salão, ele veio falr comigo todo constrangido: "puxa, houve uma confusão aqui e marcaram duas pessoas para o mesmo horário, e o outro chegou antes. Me desculpe. Você pode esperar?". Respondi - não posso, mas volto no próximo sábado. Quando deixei o salão ele foi atrás de mim no corredor: "me desculpe, me desculpe".
Ontem liguei para marcar de novo, para o próximo sábado, no mesmo horário:
Cabelereiro: alô.
Eu: estou ligando para marcar um corte sábado, ás 13:30h.
Cabelereiro: em nome de quem?
Eu: fulano. (falei o meu nome, mas aqui no blog sou anônimo)
Cabelereiro: que fulano?
Eu: aquele que você não conseguiu atender no sábado passado porquê marcou outra pessoa no mesmo horário.
Cabelereiro: o que?
Eu: sim, não lembra? Estive aí no sábado, você informou que havia dois para o mesmo horário, e que iria atender primeiro o outro, que havia chegado primeiro. Eu disse que voltaria no próximo sábado.
Cabelereiro: não lembro de nada disso, mas se realmente foi assim, agradeço que você continue cortando comigo...
Caso 2:
No estacionamento onde deixo o carro, havia um corsa preto tão mal estacionado que ocupou quase 3 vagas. Vi o corsa ali um dia, chamou a atenção. No outro dia, de novo. No outro, de novo. Aí comecei a conversar com o rapaz que cuida do estacionamento sobre o caso. Ele falou: "este corsa está aí desse jeito há vários dias, ninguém sabe quem deixou este carro aí". O tal corsa ficou lá no mesmo lugar por umas duas semanas, e todo dia eu falava com o rapaz sobre ele, e o transtorno que estava causando no estacionamento.
Ontem observei que o corsa havia desaparecido de lá, finalmente. Aí travou-se o seguinte diálogo:
Eu: finalmente tiraram o corsa daí?
Rapaz: ahn?
Vai que é tua Lula.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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