Hoje voei pela primeira vez pela Azul, a nova companhia aérea, que tem pela frente a missão quase impossível de quebrar o duopólio de Gol e Tam.
O preço da passagem pela Azul estava bem mais barato que o preço para o mesmo trecho nas duas outras companhias.
Os vôos partiram com pontualidade quase britânica.
O avião da Embraer é confortável, com duas fileiras de apenas dois assentos cada, sendo que os assentos são espaçosos. Sobre o Rio de Janeiro havia algumas pequenas nuvens, e quando o avião passava dentro destas nuvens parecia um touro bravo de tanto que pulava. Não sei se as nuvens eram "fortes", ou se o Embraer tem dificuldades em enfrentar nuvens. Só voando mais para saber...
O serviço de bordo é muito bom, se comparado às outras duas companhias, e com algo inédito - é à vontade, ou seja, o passageiro come e bebe enquanto quiser. Claro que no Brasil isto não vai funcionar. As pessoas aqui não podem ouvir as expressões "de graça" ou "à vontade". Fica todo mundo louco, e passam o vôo inteiro comendo e bebendo, mesmo que sem vontade, apenas para "aproveitar" a oportunidade. Acredito que logo a Azul vai ter que cortar este privilégio, e partir para a barra de cereal.
No trecho entre Campinas e Rio de Janeiro vim sentado na última fileira, acompanhando a conversa dos dois comissários (que não paravam de falar). O assunto? O tradicional entre "trabalhadores" Brasileiros - muito trabalho, pouca folga, salário baixo. Este é o Brasileiro. Provavelmente esses comissários estavam desempregados até poucos meses atrás, e agora já estão reclamando. Fosse uma linha aérea Chinesa, e a conversa seria diferente. Estariam discutindo sobre como trabalhar mais, em benefício do crescimento da China.
Na chegada ao Rio de Janeiro, faltava o desrespeito do poder público - uma solenidade da aeronáutica fechou o Santos Dumont, e nos obrigou a ficar 20 minutos voando em círculos sobre o aeroporto, até que as autoridades decidissem encerrar seus "afazeres".
Agora estou em Angra dos Reis, gastando meu dinheirinho antes que Lula leve embora, com o calote da dívida pública.
sábado, 18 de abril de 2009
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