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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Líder e objeto de admiração

A Venezuela era um país relativamente normal. Nela viviam ricos, classe média e pobres. Claro, poderia ter menos pobres se fosse melhor administrada e houvésse menos corrupção. Mas isto é uma questão que deveria ser resolvida com o amadurecimento do processo democrático no país.

Mas eis que surge Hugo Chavez e sua revolução bolivariana. E decreta que tudo deveria recomeçar a partir daquele momento. Rasga a constituição, se apropria do dinheiro público, acaba com as liberdades, se eterniza no poder, desapropria empresas, cria milícias, se alia a russos e iranianos, e vira financiador do movimento comunista mundial, utilizando para isto o dinheiro do povo venezuelano.

A consequência é que hoje a Venezuela não possui mais ricos, classe média e pobres. Possui apenas duas classes sociais - pobres e amigos do rei.

Para o povo falta segurança, falta água, falta luz, falta comida, falta liberade e falta papel higiênico. E muitas outras "faltas" ainda virão, até o ponto em que a Venezuela tivér se transformado numa Cuba.

O resumo da história é o seguinte - Hugo Chavez acabou com a Venezuela. Não acabou definitivamente porque a Venezuela ainda tem petróleo, mas este recurso não vai durar para sempre.

Mas, ao mesmo tempo em que destrói seu país, Hugo Chavez se transforma no grande líder do continente americano, tendo inclusive o grande idiota Obama sob seu comando. Se para as nações americanas Hugo Chavez é o grande líder, para os demais país do mundo ele é uma espécie de ídolo, de objeto de admiração.

Presidentes que trabalharam com alguma qualidade como, vá lá, FHC, ou como Aznar, não se transformaram em líderes de nada, muito menos foram objeto de admiração.

O mundo só admira os loucos destruidores de vidas, de patrimônios, de sonhos e de esperança.

Como explicar isto? Estaria o mundo todo dominado por uma grande loucura coletiva, ou foram os ratos que tomaram conta de tudo?

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