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domingo, 8 de novembro de 2009

Obama e Erasmo Carlos

Sigo na leitura do livro The Obama Nation. O autor disseca a autobiografia de Obama, buscando pelo menos um fato sequer, entre os narrados, que seja verdade. Interessantemente, o autor usa reportagens da própria imprensa americana para demonstrar as mentiras de Obama. Mas, a partir de determinado momento, a imprensa americana foi perdendo o interesse investigativo. Vejamos o que diz o autor:

"Interestingly, in the first quarter of 2007, when most of the investigative reports were being written in the mainstream media linking Obam to Islam, Hillary Clinton was still the presumptive Democratic Party presidential nominee. A year later, when Clinton's presidential candidacy was in doubt, these kinds of investigative reports disappeared from mainstream media coverage, leaving in place only the Obama campaing`s denial that Obama ever had anything to do with Islam".

Mudando de assunto,

Estou terminando de ler o livro de memórias de Erasmo Carlos, Minha Fama de Mau. Sempre achei Erasmo um sujeito de bem com a vida, e suas memórias confirmam isto. O livro é bem divertido.

Mas...e sempre tem um "mas", lá pelas tantas encontrei isso no livro:

"O papo rolava animado, descontraído e bem-humorado. Num certo momento, alguém surge na escada e diz: Tarso, corre aqui que tem uma confusão com o Chico Buarque.

Tarso saiu atropelando tudo. Fui atrás. Lá em cima estava um alvoroço só. Várias pessoas falavam ao mesmo tempo e gesticulavam entre as mesas da casa. Chico dizia algumas palavras que não consegui ouvir. Mas, ao me ver, pegou o microfone e desabafou: Eramo, estão matando gente! Isso não pode acontecer Erasmo! Estão matando gente!

Tarso e alguns amigos levaram Chico para longe dali e os ânimos fora se acalmando. Só então perguntei a um garçom o que estava acontecendo. Ele me respondeu: É que seu Chico se recusou a dar autógrafo para um milico. O cara não gostou e soltou os bichos.

Tempos depois, Chico me diria que estava bravo naquele dia porque na manhã seguinte iria depor no DOPS. Admirei a coragem daquele compositor que, de peito aberto, enfrentava a opressão imbecil que assombrava o país, usando somente palavras como arma."

Chico Buarque é um dos grandes hipócritas do nosso tempo. Nunca se comoveu ou se revoltou com o governo opressor e assassino de Cuba. Pelo contrário, é um dos maiores admiradores do regime dos irmãos Castro. Quando Chico dizia: "estão matando gente", provavelmente não se referia às vítimas dos terroristas comunistas, como Lamarca. Essas mortes, na visão de Chico, eram justas.

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