Hoje é o aniversário de 20 anos da queda do muro de Berlim.
Vivi bem aquela época. Infelizmente, não pude ir a Berlim para ajudar a derrubar o muro, mas comprei um pedaço do muro caído, e guardo lá em casa. Quando fui a Berlim, dei um chute no que restou do muro.
O mundo naquela não tão distante época era tão diferente de hoje, que parecia vivermos em outro planeta.
O mundo celebrava o fim do comunismo, representado simbolicamente pela queda do muro. Emissoras, como a Globo, transmitiam eufóricas cenas da derrubada do muro. Ao vivo, com Pedro Bial.
Um novo tempo, de liberdade e democracia se iniciava. Era o chamado "fim da história", como disseram.
Doce ilusão.
O que a humanidade deveria saber é que os comunistas são muito mais espertos do que pensamos.
E rapidamente, sob a liderança do Coma Andante Fidel Castro, eles se reagruparam, com o objetivo de recriar o comunismo, agora na américa latina. Ao lado de Fidel estava sentado um Brasileiro, Lula. A organização encarregada de transformar o continente num grande leste europeu recebeu o nome de Foro de São Paulo.
Por ignorância, indigência ou conivência, a imprensa do continente, e a imprensa mundial, fingiu ignorar a existência do Foro por mais de 15 anos. E isto permitiu que integrantes do Foro fossem pouco a pouco chegando ao poder em seus países.
Em função do dinheiro do petróleo, a liderança do movimento de implantação do comunismo mudou de mãos - dos Castro para Hugo Chavez. E eles já estão no poder em vários países, incluindo o Brasil.
Em 1989 celebrávamos a liberdade. Em 2009 somos apresentados ao estatismo e aos governos neoditatoriais bolivarianos como a salvação da lavoura. E muitos dos que vibravam com a queda do muro vibram agora com as estrepulias de Chavez, Lula e companhia.
Não há dúvida que o espírito humano empobreceu nesses 20 anos. Até Bial, deixou de transmitir eventos históricos para se dedicar ao Big Brother.
Temos pouco a comemorar.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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