Já cansei de ouvir histórias de caixa 2 de campanha. Talvez muitas sejam verdade, outras não. Talvez a maioria das operações de caixa 2 sequer chegue a ser noticiada.
Agora, até onde me recordo, apenas um caso na história do caixa dois político foi confessado e documentado além de qualquer sombra de ddúvida: Duda Mendonça admitiu em depoimento à CPI que recebeu R$10 milhões no exterior pela campanha de Lula.
Consequência no TSE? Nenhuma.
Reação de Lula? Em entrevista em Paris disse que todos os políticos fazem isto.
Agora os jornais estão fazendo um carnaval em cima da cassação de Kassab porque este teria recebido doações de campanhe de empresas ligadas a concessionárias de serviço público.
O primeiro ponto a observar é que as doações foram feitas no Brasil e declaradas, como manda a lei. Neste caso, Kassab estaria sendo punido por cumprir a lei, pois se a doação tivésse sido recebida em conta do exterior, a justiça eleitoral sequer saberia sobre sua existência.
Mas vamos além - de acordo com a justiça eleitoral, Kassab deve perder o mandato porque recebeu doações de empresas que são ligadas a outras que são concessionárias de serviço público.
Pois bem, a OI/Telemar é uma concessionária de serviço público. Ela, e não uma empresa a ela ligada, despejou uns R$20 milhões na conta da família Lula, através do filho Lulinha. Depois disso Lula mudou a lei das telecomunicações para facilitar a vida da Oi, mas isto deve ter sido mera coincidência.
Mas meu ponto é o seguinte - como não houve nenhuma consquência para Lula, me pergunto - estaria tudo certo para a justiça eleitoral se as doações tivéssem sido feitas nas contas de parentes de Kassab?
Acorda Brasil!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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