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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blogueiro pede ajuda

Blogueiro pede aos leitores ajuda para tentar entender a situação do oriente médio:

Caso: Irã

Contexto: uma ditadura fundamentalista e sanguinária mantém sua população sob garrote e usa o dinheiro do petróleo para financiar grupos terroristas. Paralelamente, desenvolve a bomba atômica para por fogo no planeta. Defende a destruição do estado de Israel. Jovens iranianos se rebelam e fazem manifestações contra o governo. São presos e mortos às centenas.

Reações:

- Obama – faz discursos eventuais e quase envergonhados;
- Brasil – apóia o governo iraniano;
- Mídia ocidental – cobertura burocrática.

Caso: Egito

Contexto: apesar de ser uma ditadura, o Egito possuía governo laico, pró-ocidente, e defendia a existência do estado de Israel. É o mais antigo aliado americano na região. Possui um grande contingente de forças armadas e controla o fundamental canal de Suez. A Irmandade Muçulmana, de onde saiu a Al Qaeda, chega à conclusão de que acabou o tempo para brincadeira. É preciso tomar o poder a transformar o Egito em mais uma ditadura islâmica anti-ocidente e anti-Israel. Para isso, manda seus jovens militantes para as ruas, disfarçados de povo, para exigir a queda do governo. O governo cai. A Irmandade se prepara para tomar o poder nas novas eleições.
Reações:

- Obama – já no início da crise diz que o governo Mubarak acabou e precisa cair;
- Brasil – se alia aos revoltosos (poucos anos antes Lula dava tapinhas nas costas de Mubarak);
- Mídia ocidental – pega fogo e se transforma, também, em militante. Vende para o distinto público uma mentira – que os manifestantes desejariam liberdade e democracia.

Caso: Síria

Contexto: ditadura sanguinária de muitos anos, vive desestabilizando outros países da região, principalmente o Líbano. É financiador de grupos terroristas. O partido Baath Sírio é formalmente aliado (no papel) ao PT Brasileiro. Jovens Sírios, cansados de tanta opressão, saem às ruas para protestar contra o governo. São mortos aos milhares, diz-se por aí que os mortos já seriam contados às centenas de milhares.
Reações:

- Obama – faz discursos, e inicia ações burocráticas;
- Brasil – se alia ao ditador.
- Mídia ocidental – faz cobertura burocrática.

Caso: Líbia

Contexto: governada há décadas pelo ditador Kadafi. Assassino cruel e imperdoável, Kadafi parecia ter amansado nos últimos anos, e adotou uma postura pró-ocidente, inclusive ajudando os EUA na caça aos integrantes da Al Qaeda. Grupos revoltosos, fortemente compostos por integrantes da Al Qaeda, iniciam uma revolta para colocar Kadafi para fora do poder. Nos primeiros dias parece que a situação de Kadafi é insustentável, mas ele consegue virar o jogo e começa a derrotar os rebeldes. Só neste momento a ONU decide enviar uma “força de paz”.

Reações:

- Obama – ignora que a força deveria ser de paz, ignora o Congresso Americano, e manda bomba em Kadafi;
- Brasil – defende a queda de Kadafi;
- Mídia ocidental – faz a cobertura jornalística fingindo ignorar que a “força de paz” se transformou em força de guerra, e torce pela queda de Kadafi, para que a Líbia (com o melhor petróleo do mundo) caia nas mãos da Al Qaeda.

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