Num futuro remoto, quando seres mais evoluídos povoarem a terra, estudarão o DNA dos antigos povos sulamericanos (nós) para tentar compreender de onde vinha tanta vocação para o atraso, para o fracasso.
E olha que não é qualquer atraso - estamos atrasados ideologicamente um século em relação ao leste europeu. Pior, já tivemos oportunidade de ver o que deu errado por lá, antes de continuarmos insistindo na mesma tecla.
Mas o exemplo de nada vale, talvez até reforce as tentativas de seguir pelo mesmo caminho que por aqui se tentam, afinal, se é para dar errado está falando a língua que entendemos.
Após a queda do muro de Berlim as "lideranças" sulamericanas (tinha que ser aqui) se reuniram para criar um grupo para lutar pela implantação do comunismo no nosso continente. Quando o grupo foi fundado, ocupavam o poder apenas em Cuba. De lá para cá (apenas 20 anos) os integrantes do grupo já chegram ao poder em muitos países: Venezuela, Brasil, Argentina, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Equador, Bolívia, entre outros.
Em Honduras bateu na trave (por enquanto).
Ontem eles conquistaram mais um governo pelo voto - o do Peru.
E eu posso apostar que a bola da vez passa a ser o México.
O caso Peruano demonstra bem a nossa vocação para o fracasso. O Peru vem de um processo continuado de forte crescimento do PIB, ano após ano. Embora ainda londe de sair da pobreza, os peruanos decidiram abortar este processo de crescimento e elegeram um chavista.
Li no site da Veja uma matéria que diz muito sobre o povo sulamericano - segundo a reportagem, pesquisas indicam que 51% dos venezuelanos não querem a continuidade de Chavez no poder. O incrível (que a reportagem não ressaltou), é que após 12 anos de produção de miséria, de violência, de insegurança, de desesperança, de falta de comida, de extermínio de empregos, etc., 49% da população ainda quer Chavez no poder.
Só na américa do sul. Choremos.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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