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sábado, 11 de junho de 2011

Daniel Greenfield, cont.

"Os muçulmanos entendem o que o Ocidente esqueceu: que as nações são definidas por seus cidadãos. Encha-se qualquer país europeu com homens que acreditam que as leis do Corão são absolutas e se aplicam a tudo e não importa o quanto ele esteve na vanguarda do pensamento, ele logo se tornará tão desesperadamente atrasado quanto os lugares de onde seus novos cidadãos vieram.

Haverá breves períodos em que vai parecer que a maré pode ser virada. Os novos cidadãos vão aprender a língua franca, torcer pelos times esportivos locais e conseguir títulos de PhD nas universidades locais. Eles vão aparecer em programas de mesa redonda para explicar o quão bem eles equilibram suas duas identidades e por que o país poderia suportar mais algumas dezenas de milhões deles. E a elite andando para cima e para baixo em limosines blindadas ficará muito impressionada. Pelo menos até suas netas porem a burca e anunciarem que seus novos nomes são Fátima e Aisha e que sua sombra de olho favorita é o roxo. E tudo isto vai acontecer sob os auspícios de organizações com nomes pomposos, envolvendo direitos civis e humanos.

Se isto está acontecendo no Ocidente, que esperança há de que um estado mundial de leis internacionais seja algo além do que sempre foi -- um carimbo para a tirania e a opressão, mas sem a esperança de socorro para suas vítimas?

O surgimento da democracia ocidental foi o surgimento da classe-média que protegia seus direitos e interesses. Agora, a classe-média está morrendo e sendo substituída por uma classe de trabalhadores profissionais do governo, subsidiados pelas indústrias moribundas que um dia moveram o comércio de uma nação poderosa. Ela não pode ser exportada por ONG's nem replicada por acordos globais. Não quando os mesmos progressistas jurando exportar a democracia e os direitos humanos estão dando duro para esmagá-la em casa.

O ideal progressista é um trágico mal-entendido terminando em catástrofe nacional. A idealização do governo não é só a segunda melhor rota possível para a tirania, mas também a morte das instituições que geram a vitalidade de uma nação. Os reformadores defendem a mudança, mas sua idolatria ao governo leva a sistemas estáticos que tornam a mudança e a reforma impossíveis. Sua idéia final de governo mundial é um fracasso idealizado desde o começo. Sua incapacidade em entender a natureza do poder e até onde seus próprios ideais são culturais, ao invés de universais, condena sua ordem mundial inevitável a ser não apenas inevitável, mas impossível."

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