"Mas, a despeito de todo o seu passado, alguns ainda alimentaram a esperança de que a presidente seria uma eficiente gestora que respeita a austeridade fiscal. Em 2010, de fato, ela sinalizou em discursos algo nessa linha. Mas atos valem mais que mil palavras. E vamos aos principais atos: a presidente decidiu manter no Ministério da Fazenda Guido Mantega; escolheu para o Banco Central um tecnocrata sem força política; e deu mais poder para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Ora, estes são os principais pilares da política fiscal do governo. Com atos, a presidente Dilma mostrou que está disposta a chancelar a ideologia nacional-desenvolvimentista que tem sido a marca do PT no poder. Um ministro da Fazenda medíocre e sem firmeza, um presidente do BC fraco e sem independência, e um BNDES transformado numa máquina de transferência de recursos para grandes empresários próximos ao governo. O escandaloso caso da fusão Pão de Açúcar com Carrefour só não foi adiante pela forte reação da opinião pública. Mas este é o tipo de medida que conta claramente com o aval ideológico da presidente Dilma."
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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