Cansado de perder horas do meu dia parado em congestionamento, meu desejo era deixar minha casa (afastada do centro) e comprar um apartamento no centro, de onde pudesse seguir a pé para o trabalho.
Mas com os preços atuais dos apartamentos (casas valem menos) a concretização deste projeto é simplesmente impossível. Não aparece ninguém para me estender uma mão amiga...
Não é o caso do Corinthians.
Li na coluna de ontem do Lauro Jardim que o custo do projeto de construção do itaquerão foi finalmente orçado em R$850 milhões (deverá custar mais de 1 bilhão no final das contas) e que, deste valor, R$720 milhões seriam financiados por um banco privado.
Eita bancão companheiro.
O custo de capitação do banco é a selic. Mesmo que o presidente do banco seja corintiano roxo, e queira fazer o empréstimo a custo, a conta anual de juros seria de R$86 milhões, fora a amortização. Não existe nenhum clube brasileiro cujo orçamento comporte pagar esta conta.
Logo, a história está mal contada. A minha suspeita é que se seguirmos a recomendação do garganta profunda (“follow the money”) acabaremos, em algum momento, encontrando as digitais do BNDES companheiro, de forma que a tal história do “banco privado” seria apenas para consumo público.
Outra hipótese seria o tal “banco privado” ser a BNDESpar, já que, segundo a senadora paraguaia Gleisi Hofman, agora ministra, o dinheiro desta instituição não é público...
terça-feira, 5 de julho de 2011
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