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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A gente somos inútil

Como diz o texto ao lado, de Daniel Greenfield, os impérios foram construídos a partir do comércio, ou seja, nações ou povos que ocuparam posições de relevância o fizeram a partir de sua capacidade comercial.

No mesmo texto, Daniel diz que as nações ocidentais estão se transformando em nações de burocratas, e esquecendo a prática comercial, logo estariam condenadas à decadência econômica e política, enquanto o novo império mundial que se vislumbra no horizonte é o chinês.

Concordo integralmente com o autor, e me sinto cada vez mais inútil por trabalhar numa nação ocidental, logo, numa nação de burocratas. O dia de hoje serve como exemplo - passei a tarde toda, junto com outras dez pessoas, numa reunião inútil para discutir prblemas de um cliente com a burocracia estatal. Já é final do dia, havia outras coisas que eu deveria ter feito hoje, mas a cabeça está exaurida após horas de discussões inúteis.

Ao redor daquela mesa de reuniões havia uma grande quantidade de talentos, e uma boa quantidade de honorários. Tudo desperdiçado. Ali não se criou nada, ali não se produziu nada de útil para a geração de riqueza, ou para a produção. Na mesma quantidade de horas que gastamos discutindo abobrinhas, foram produzidos milhões de produtos chineses.

E quantas outras reuniões como esta ocorreram pelo país todo? E quantas ocorrem todo dia? Para quê?

Para continuarmos permanentemente exportando empregos para os futuros novos líderes globais.

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