O mundo está em conflito, sendo que estão sob ataque cerrado o capitalismo, a liberdade e a civilização ocidental. Entre os atacantes, muitos ocidentais.
Nesta guerra, utilizam a figura de um maluco norueguês para atacar valores da direita. No entanto, ninguém sai atacando o Islã, ou os árabes, persas, etc. quando um maluco deles comete atentados terroristas.
Entre os alvos deste conflito estão as empresas ocidentais (sim, empresas Russas e Chinesas estão seguras, por enquanto). Neste particular, me irrita a bovinidade (inventei esta palavra) dos empresários. Estão sempre prontos a ceder, a entregar terreno, a tomar hoje a decisão que vai liquidá-los amanhã.
Houve tempo em que apenas o pensamento Marxista ameaçava as empresas. Com o tempo os atacantes sofisticaram sua estratégia, ampliando o leque de ameaças de forma que possam manter as empresas permanentemente sob ataque. Entre as novas formas de ameaça, que são marxismo disfarçado, estão ecologia e uma tal de responsabilidade social.
Há muitas pessoas que não concordam com o Marxismo, mas quem pode ser contra a ecologia, ou contra a responsabilidade social? Não são uns gênios esses comunas?
Os empresários, claro, abriram as pernas ao primeiro grito. Não compreenderam, por exemplo, que nenhum ecologista está preocupado com ecologia, o que os caras querem é acabar com as empresas deles. Desta forma, nunca será possível satisfazer as demandas dos ecologistas. Se atender à exigência de hoje, não haverá tempo de comemorar, pois amanhã haverá nova exigência na praça, e sua empresa continuará sendo tão “bandida” quanto era ontem. Num crescendo, até o ponto em que sua atividade se torne economicamente inviável.
Estive hospedado em um hotel de São Paulo entre quinta-feira e domingo. O que a maioria das pessoas espera de um hotel, creio, são boa localização, bom serviço, segurança e preço justo. Duvido que alguém, ao procurar por um hotel, queira saber se ele é ecologicamente correto. Se alguém disser que tem isto entre seus principais fatores de decisão estará, possivelmente, mentindo.
Se houver dois hotéis da mesma categoria numa determinada rua, sendo um deles mais barato, e o outro ecologicamente correto e mais caro, qual terá mais hóspedes?
Mas era incrível a preocupação do hotel em que me hospedei em mostrar que eram social e ecologicamente corretos. Quando fui pagar a conta veio incluído uma doação de R$1,00 para o WWF. Mandei tirar da conta, claro. Ontem recebi no meu e mail uma pesquisa do hotel para avaliar o meu grau de satisfação. Geralmente deleto esses e mails, mas, neste caso, resolvi gastar alguns minutos do meu tempo e responder à pesquisa. No entanto, mais da metade da pesquisa era de questões referentes ao fato de o hotel ser social e ecologicamente correto.
Pior é que os empresários, além de covardes, são hipócritas, e acabam transformando essas questões de ecologia e responsabilidade social em ferramentas de marketing. Não é uma chatice? Muitas empresas ao invés de anunciarem produtos e preços anunciam seus programas sociais.
Houvesse mais coragem e menos hipocrisia entre os empresários, e deixariam claro que as empresas existem para ganhar dinheiro. Quanto ao meio ambiente, devem respeitar a lei. Se querem ser social ou ecologicamente corretas, melhor, afinal, como disse no início, ninguém é contra isto. Mas que não sejam social e ecologicamente corretas por covardia ou por questões de marketing. Sejam por consciência.
Para economizar água (pensando no planeta) adotei o hábito de, pela manhã, urinar durante o banho. Tem gente que é contra mas, enfim, cada um na sua. Agora, não vejo minha empresa fazendo uma campanha de marketing assim: “Esta é uma empresa ecologicamente correta, seu proprietário urina no banho”, ou enviando uma pesquisa de satisfação aos clientes com a seguinte questão: “o fato de o proprietário da nossa empresa urinar no banho deixa o sr./sra. mais satisfeito com os nossos serviços?”
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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