Abilio Diniz vendeu o controle do Pão de Açúcar em 2005, com a condição de só entregar o produto da venda em 2012.
Agora que a hora de entregar se aproxima, Abílio decidiu que não quer entregar o que vendeu. A atitude de Abílio é bem característica desses tempos modernos em que vivemos. Não é à toa que com o passar dos anos Abilio foi se convertendo em petista fervoroso.
Tenho certeza que no tempo em que o pai de Abilio iniciou o Pão de Açúcar valia o fio de bigode. Não precisava nem contrato escrito. Já hoje, mesmo com contrato assinado, não há garantia de que a palavra empenhada será honrada.
A saga do grupo Pão de Açúcar serve um pouco como exemplo da evolução moral do Brasil ao longo das últimas décadas – do fio de bigode à malandragem esperta.
O coroamento desta evolução é que agora o poder público, tomado pelo petismo, está de prontidão para se perfilar ao lado do malandro, com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Seremos todos sócios da malandragem, mesmo sem termos sido consultados. E basta ver o que está acontecendo para saber que ser sócio de Abilio não é um bom negócio.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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