Dinheiro sempre foi importante, desde a sua invenção. E não sou contra o dinheiro, não. Sem ele, não haveria civilização. Mas a partir da segunda guerra mundial começamos a ver a ascensão do dinheiro como o valor supremo, como o valor único das sociedades.
De tudo abrimos mão em função do dinheiro. Abrimos mão de nossos valores, de nossos amigos, de nossa família, de nossa dignidade, de nossa qualidade de vida. As pessoas passam a ser avaliadas exclusivamente em função da quantidade de dinheiro que possui. Se você tem grana você tá dentro, se não tem, não existe.
Infelizmente, para ter muito dinheiro não é necessário ter educação (formal), ter conhecimento, ter cultura, ter percepção social. Qualquer esperto bem falante pode se dar bem na vida...
A partir do momento em que a sociedade percebe o dinheiro como o único valor social, os modelos passam a ser os endinheirados. O que não significa que sejam pessoas que tenham algo para efetivamente contribuir com a sociedade. Podem ser perfeitos idiotas, com os bolsos cheios de dinheiro. Pessoas que eventualmente podem ter muito a contribuir, mas que não têm montanhas de dinheiro, são ignoradas. São fantasmas sociais. O que interessa é saber a opinião do Eike.
Perdemos referência.
O dinheiro, como valor único, empobrece o espírito.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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