Trecho de um texto de Olavo de Carvalho sobre o caso Honduras, em linha com o que escrevi hoje cedo sobre possível "acordo" em Honduras.
"Não sei quantas décadas ou séculos de experiência e de sofrimento inútil a humanidade ainda precisará para compreender que indivíduos contaminados pela mentalidade revolucionária não são pessoas normais, confiáveis, das quais se possa esperar lealdade, gratidão, bondade ou acordo racional, mesmo em doses mínimas.
A história está repleta de casos de conservadores, católicos, protestantes, judeus, que arriscaram suas vidas para salvar comunistas perseguidos. Não consta dos anais do mundo um só episódio de comunista de carteirinha que tenha feito o mesmo por um reacionário, um só exemplo de radical islâmico que tenha arriscado o pescoço para livrar um infiel das garras dos aiatolás vingadores.
A mentalidade revolucionária não admite leis ou valores acima do poder revolucionário, não conhece caridade ou humanitarismo exceto como expedientes publicitários a serviço da revolução, não admite lealdade senão ao aparato revolucionário, não aceita a existência da verdade senão como simulacro de credibilidade da mentira revolucionária."
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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