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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Brasileira, negra, pobre e doméstica

A carioca Heloisa Helena de Assis, negra, era empregada doméstica.

Ao chegar em casa, após o trabalho, poderia se dedicar a assistir a novela, como fazem milhões de brasileiros.

Mas Heloisa era diferente.

Durante 10 anos, sempre que chegava em casa Heloisa se dedicava a misturar produtos, tentando descobrir um creme para domar seus cabelos afro, sem danificar os fios. Em 1993 ela encontrou a mistura correta.

Heloisa pediu demissão de seu emprego de doméstica e abriu um modesto salão de beleza, onde ela aplicava a sua descoberta.

O salão cresceu e, atualmente, são 9 unidades, que atendem mais de 70.000 clientes por ano, com faturamento em 2008 de R$78 milhões.

A partir de 2009 o plano é expandir a rede para o nordeste, ao ritmo de duas ou três lojas por ano, com custos entre R$1 e R$2 milhões por loja.

Como o governo brasileiro e a esquerda mundial vêm Heloisa? Como capitalista sanguinária, exploradora, safada, e daí para baixo.

O que precisaria Heloisa ter feito para ser considerada uma honrada trabalhadora pelo governo brasileiro e pela esquerda mundial? Precisari ter se contentado em ser empregada doméstica até 2003, quando, então, pediria demissão para viver do bolsa família e se queixar da vida. Ah, e precisaria ser eleitora de Lula.

É, esquerdistas canalhas, vocês nunca irão entender as complexidades da vida.

Sorte de Heloisa que ela nasceu no Brasil. Se tivésse nascido em Cuba, estaria condenada à miséria perpétua.

Viva o empreendedorismo, que move o mundo.

Abaixo o coitadismo, que destrói o mundo. Abaixo a forma petista de ver o mundo.

A fonte desta história é a revista Exame PME de abril/maio de 2009.

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